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Ásia

Tailândia: intimada, ex-premiê se reúne com junta militar

Mais de 155 pessoas foram proibidas pela junta militar que tomou o poder de deixar o país

23 mai 2014 - 03h44
(atualizado às 11h08)
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<p>A ex-primeira-ministra da Tailândia, Yingluck Shinawatra, destituída há duas semanas pela Justiça do país, foi a uma base militar em Bangcoc após ser intimada pela junta que tomou o poder em um golpe de Estado</p>
A ex-primeira-ministra da Tailândia, Yingluck Shinawatra, destituída há duas semanas pela Justiça do país, foi a uma base militar em Bangcoc após ser intimada pela junta que tomou o poder em um golpe de Estado
Foto: Wikimedia

A ex-primeira-ministra da Tailândia Yingluck Shinawatra, destituída há duas semanas pela Justiça do país, compareceu nesta sexta-feira a uma base militar em Bangcoc após ser intimada pela junta que ontem tomou o poder em um golpe de Estado.

Yingluck chegou às instalações, onde são esperadas mais de 100 pessoas que também foram intimadas pelo militares, entre elas membros de sua família, seu partido político e os líderes dos manifestantes, informou o grupo de comunicação estatal MCOT.

Entre os que já compareceram à reunião do Exército está o sucessor de Yingluck, Niwatthamrong Bonsongpaisan, que se encontrava em paradeiro desconhecido desde o golpe.

Também chegou ao recinto militar o ex-primeiro-ministro em 2008 pelo mesmo partido político de Yingluck, Somchai Wongsabat, informou pelo Twitter um repórter do Canal 3, cujas transmissões, assim como as das outras emissoras de rádio e televisão, estão suspensas.

Somchai chegou acompanhado de sua mulher, Yaowapa, irmã de Yingluck e do líder do clã, o ex-primeiro-ministro Thaksin Shinawatra, deposto no último golpe, em 2006, que originou a atual crise política e que vive no exílio em Dubai, nos Emirados Árabes.

As intimações, que levarão a uma ordem de detenção se não forem respeitadas, foram feitas pouco antes de o chefe do Exército, o general Prayuth Chan-ocha, se autoproclamar primeiro-ministro interino.

Proibição de deixar o país

Além da convocação de membros do governo deposto, a junta militar que tomou o poder anunciou nesta sexta-feira que proibiu 155 pessoas, incluindo Yingluck Shinawatra, de deixar o território.

"No total, 155 pessoas foram proibidas de viajar ao exterior, salvo autorização" do novo regime militar, "para manter a paz e a ordem", declarou um porta-voz militar na televisão.

Portanto, Yingluck não poderá se reunir com seu irmão Thaksin Shinawatra, exilado depois de ter sido vítima de um golpe em 2006, e condenado posteriormente por desvio de fundos.

Com informações da AFP.

EFE   
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