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Ásia

Sobe para 95 o número de mortos em inundações na Índia

18 jun 2013 - 16h25
(atualizado às 17h47)
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O número de mortos nas inundações causadas pelas chuvas de monções na Índia, principalmente no norte do país, chegou a 95 nas últimas horas, informou nesta terça-feira a imprensa local.

O período das monções foi antecipado este ano no país asiático; as chuvas começaram um mês antes do habitual e estão 68% mais elevadas que o normal.

No estado de Uttarakhand, que fica no norte do e foi o mais afetado pelas chuvas, 55 pessoas morreram e 60 estão desaparecidas, por causa do transbordamento de rios na região, segundo a emissora "NDTV".

Cerca de 160 casas desabaram e houve também deslizamentos de terras e queda de pontes ocasionadas pelas enchentes na região, para a qual as previsões meteorológicas anunciam mais chuvas, pelo menos durante os próximos três dias.

Segundo fontes citadas pela imprensa, 73 mil pessoas ficaram isoladas no vale de Kedarnath, e em outros locais no estado, que concentra pontos de peregrinação hindu muito visitados nesta época do ano.

A "NDTV" exibiu imagens de edifícios desabando, cidades submersas pelas enchentes e veículos de turistas soterrados nas estradas.

O governo enviou equipes de resgate e o exército para evacuar as regiões mais atingidas.

No estado de Himachal Pradesh, morreram 10 pessoas, entre elas três crianças de uma mesma família. Cerca de 1.500 turistas estão presos no vale de Sangla devido às avalanches de terra. Em Uttar Pradesh, os mortos pelas fortes chuvas chegaram a 15.

No estado de Gujarat, as fortes tempestades causaram no domingo a morte de 12 pessoas, das quais oito faleceram em consequência de raios.

Na cidade de Pune, no estado de Maharashtra, três mulheres morreram esmagadas por um muro que desabou por causa das chuvas.

Na cidade de Mumbai, as autoridades aconselharam os moradores a não saírem de suas casas por causa das fortes chuvas que são esperadas nos próximos dias.

Em Nova Délhi, capital da Índia, a cheia do rio Yamuna obrigou a evacuação das áreas próximas.

EFE   
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