Sobe para 7 o número de mortos por tufão Roke no Japão
21 set2011 - 13h04
(atualizado às 13h47)
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Pelo menos sete pessoas morreram e outras sete desapareceram no Japão após a passagem do tufão Roke nesta quarta-feira, que obrigou a remoção de 16 mil pessoas, causou o cancelamento de mais de 600 voos e deixou 500 mil casas sem eletricidade.
Apenas 15 dias após outro tufão, o Talas, causar uma centena de mortes e danos milionários, o Japão voltou a decretar estado de alerta em quase todo o país pela chegada do Roke, com chuvas torrenciais e ventos de até 216 km/h.
O tufão chegou à província de Shizuoka, no sul de Tóquio, às 14h no horário local (2h em Brasília), onde causou cortes de energia em mais de 300 mil casas, de acordo com a televisão pública NHK.
A partir dali ele continuou sua trajetória em direção ao nordeste com uma velocidade de 45 km/h, e chegou a Tóquio por volta das 18h (6h em Brasília), com ventos fortes e chuvas que obrigaram a suspender boa parte do serviço de trem e metrô, principais transportes utilizados na metrópole.
Em locais como a estação de Shibuya, no centro, ou a movimentada Ikebukuro se viam filas intermináveis nas paradas de ônibus e táxis, enquanto muitas pessoas se conformaram a caminhar longas distâncias apesar do vento e da chuva.
Nas estações ferroviárias, milhares de pessoas se aglomeraram para esperar a retomada dos serviços. As longas filas lembraram as cenas vividas na noite do grande terremoto de 11 de março.
O serviço de trem bala (Shinkansen) entre Tóquio e Osaka ficou suspenso durante várias horas. No fim da tarde, a ligação entre a cidade de Nagóia e a capital ainda estava impedida, causando o cancelamento de uma centena de trens.
Também foram suspensos 603 voos, boa parte com chegada ou partida do aeroporto de Haneda, em Tóquio, que paralisou praticamente todas as suas operações pelos fortes ventos do tufão.
Segundo a rede de televisão NHK, os cancelamentos nos transportes podem aumentar enquanto o tufão continua seu trajeto em direção ao nordeste do arquipélago, onde as preocupações aumentaram principalmente na usina nuclear de Fukushima. No entanto, não foram relatados acidentes devido ao fenômeno climático.
Os efeitos do Roke devem chegar à usina na noite desta quarta, por isso, os trabalhadores estão levantando barricadas com sacos de areia ao redor das unidades danificadas de Fukushima, e amarraram com cordas as bombas e encanamentos utilizados para injetar água.
A expectativa é de que caiam até 250 mm de chuva na região, mas a Tokyo Eletric Power (TEPCO), operadora da usina, afirmou que não há risco de transbordamento da água radioativa que se acumula nos edifícios das turbinas, informou a NHK.
Mais de 14 mil pessoas tiveram que deixar suas casas na província de Aichi, e outras centenas em várias localidades do centro do país. Desde terça-feira as autoridades recomendaram a mais de um milhão de pessoas que deixem suas casas em áreas de risco.
O alerta pelo tufão paralisou a produção de várias fábricas em Aichi, ente elas as de grupos como Toyota e Mitsubishi Heavy.
A Toyota fechou temporariamente 11 de suas fábricas, incluindo duas de montagem, enquanto a Mitsubishi Heavy paralisou seis fábricas na área e pediu aos funcionários que permanecessem em suas casas.
Em Okinawa, no sul, a refinaria Nansei Sekiyu, controlada pela Petrobrás, retomou suas atividades após a passagem do Tufão, informou um porta-voz do grupo. A refinaria possui uma produção de cerca de 100 mil barris por dia ficou vários dias sem funcionar por medida de preventiva.
Meninos bebem água em meio a área alagada, no vilarejo de Gop, no distrito indiano de Puri
Foto: AP
Moradores carregam seus pertences por região inundada, perto do vilarejo de Gop, na Índia
Foto: AP
Em imagem aérea, o vilarejo de Gop, que foi alagado pelas chuvas que atingiram a Índia
Foto: AP
Moradores cruzam uma barreira rompida do rio Kushabhadra, na província de Puri, na Índia
Foto: AP
Moradores do vilarejo de Gop, na Índia, esperam pela chegada de barcos para deixar a região alagada
Foto: AP
Monges usam barcos para se deslocar dentro do templo de Ayutthaya, que foi alagado, na Tailândia
Foto: AFP
Menino recebe abrigo em centro de refugiados pelas chuvas em Golarchi, distrito de Badin, no Paquistão
Foto: AFP
Da janela de casa, homem observa a rua inundada em Ayutthaya, na Tailândia
Foto: AFP
Mulher carrega um saco na cabeça enquanto deixa sua residência em área alagada, em Badin, no Paquistão
Foto: AP
Meninos usam boias e brincam em águas de enchente em Karachi, no Paquistão
Foto: Reuters
Homem usa uma balsa improvisada para puxar crianças por área inundada, em Karachi, no Paquistão
Foto: Reuters
Homem carrega suas filhas enquanto procura por áreas mais altas, livres da enchente, em Khoski, no Paquistão
Foto: Reuters
Moradores carregam pertences ao deixarem suas casas para trás, em Khoski, no distrito paquistanês de Badin
Foto: Reuters
Crianças andam com a água acima da altura dos joelhos, na cidade tailandesa de Ayutthaya
Foto: AFP
Foto: Terra
Crianças brincam em rua alagada nas proximidades do Rio Chao Phraya, em Ayutthaya
Foto: AFP
Morador de Ayutthaya usa barco para chegar a casa após a enchente do Rio Chao Phraya
Foto: AFP
Homem com a água até o prescoço tenta cruzar rua alagada em Ayutthaya
Foto: AFP
Elefante ficou ilhado após enchente atingir fazenda em Ayutthaya, na Tailândia. Até o momento, mais de 70 pessoas morreram e cerca de 4,3 milhões de pessoas foram afetadas pelas enchentes que se espalham pelo país, segundo as autoridades
Foto: AFP
Foto: Terra
Menino brinca na água de rua inundada na localidade de Ayutthayam, na Tailândia. As fortes chuvas e os deslizamentos de terra que atingem o país já deixaram 98 pessoas mortas desde julho
Foto: Reuters
Homens tentam empurrar veículo em área alagada por fortes chuvas nem Noida, no subúrbio de Nova Délhi, na Índia
Foto: Reuters
Aprendizes budistas usam barco a remo para chegarem a templo em Ang Thong, na Tailândia
Foto: Reuters
Aprendiz budista tem a metade do corpo coberta pela água em templo inundado na localidade de Ang Thong, na Tailândia
Foto: Reuters
Entregador tenta realizar seu trabalho em rua alagada na localidade tailandesa de Ang Thong
Foto: Reuters
Monge budista exibe templo alagado pelas fortes chuvas que atingem o país, em Ang Thong, a 100 km de Bangcoc. As fortes chuvas e os deslizamentos de terra que atingem o país já deixaram 98 pessoas mortas desde julho
Foto: Reuters
Crianças brincam em rua alagada nos arredores de Bangcoc, na Tailândia
Foto: Reuters
Pessoas usam caminhão para transportar pertences através de área alagada em Badin, no Paquistão
Foto: EFE
Criança desabrigada pelas enchentes dorme em barraco no distrito de Mirpur Khas, na província paquistanesa de Sindh. As enchentes no país já mataram mais de 200 pessoas e desabrigaram mais de 200 mil
Foto: AP
A primeira-ministra tailandesa, Yingluck Shinawatra, cumprimenta pessoas em área alagada na província de Nonthaburi, na Tailândia. Pelo menos 98 pessoas morreram desde julho devido às chuvas no país
Foto: Reuters
Menina tailandesa usa balde para transportar irmã menor em meio à rua alagada nos arredores de Bangcoc
Foto: Reuters
Nuvens negras cobrem a cidade de Bangcoc enquanto forte tempestade cai sobre a capital tailandesa no final da tarde deste domingo. O país está sofrendo com grandes inundações provocadas pela temporada de monções
Foto: AFP
Foto: Terra
Foto: Terra
Moradores do vilarejo de Tando Bhago, no Paquistão, carregam seus pertences enquanto caminham sobre sacos de areia
Foto: AFP
Dois meninos desabrigados pelas chuvas no Paquistão brincam em um campo de refugiados de Tando Bhago
Foto: AFP
Desabrigada pelas enchentes, mulher improvisa tenda no distrito de Badin, perto de Hyderabad, no Paquistão
Foto: AP
Moradores desabrigados caminham para procurar água potável, no distrito de Badin, no Paquistão
Foto: AP
Crianças são levadas de carroça por área alagada, no distrito de Badin, no Paquistão
Foto: Reuters
Menino caminha por "ponte" improvisada com sacos de areia em região alagada pelas chuvas, em Badin, no Paquistão
Foto: Reuters
Sara, 80 anos, precisou se abrigar em um campo de refugiados por causa das inundações no Paquistão
Foto: Reuters
Menina dorme em uma sala de aula que foi utilizada para abrigar refugiados das enchentes, em Badin, no Paquistão
Foto: Reuters
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Homem carrega dos dois filhos durante evacuação por conta do tufão
Foto: EFE
Policial ajuda a colocar bebê em caminhão, que levará a família da criança para um lugar seguro
Foto: EFE
Dois homens resgatam um porco de uma área alagada pelo tufão Nesat, em San Mateo, nas Filipinas
Foto: EFE
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Homem é coberto pela água após enchente do Rio Pampanga causada pela passagem do tufão Nesat pela localidade de Camlumpit, localizada ao norte de Manila
Foto: AFP
Moradores de Manila tentam resgatar pertences em casas de Manila destruídas pela passagem do fugão
Foto: AFP
Lixo ficou acumulado em rua de Manila Bay
Foto: AFP
A passagem do tufão Nesat deixou um rastro de destruição e lixo após passar por Manila, a capital das Filipinas
Foto: AFP
Moradores de Manila tentam resgatar pertences em meio ao lixo em área destruída pela passagem do tufão Nesat pelas Filipinas
Foto: AFP
Foto: Terra
Morador monta em búfalo para cruzar rua alagada da cidade de Candaba, nas Filipinas
Foto: Reuters
Vista aérea mostra casas inundadas na província de Bulacan, ao norte da capital filipina Manila
Foto: Reuters
Equipes de resgate usam barcos para remover moradores da cidade Candaba, nas Filipinas, atingidos por enchentes provocadas pela passagem do tufão Nesat. Nesta sexta-feira, o governo filipino emitiu um alerta para doze províncias no norte do país para a chegada de mais um grande tufão nos próximos dias. O fenômeno Nesat matou 43 pessoas
Foto: Reuters
Morador embarca em canoa de madeira da janela de sua casa alagada após a passagem do tufão Nesat pela cidade de Candaba, nas Filipinas. Um novo violento tufão ameaça atingir o país nos próximos dias, segundo as autoridades
Foto: Reuters
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Meninos observam o trabalho do fotógrafo em suas casas inundadas, na vila de Kandal, a 25 km de Phnom Penh, no Camboja
Foto: AFP
Búfalo atravessa um lago em Sanand, no Estado indiano de Gujarat