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Ásia

Malásia: sobe para 19 número de mortos após terremoto

Avalanche e desmoronamento no monte Kinabalu fez vítimas entre escaladores e danificou edificações na cidade de Ranu

6 jun 2015 - 07h29
(atualizado às 16h41)
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As equipes de resgate recuperaram 17 corpos no monte Kinabalu, na Malásia, o que eleva para 19 o número total de vítimas que morreu no topo da parte malaia da ilha de Bornéu, após o terremoto de 6 graus de magnitude que sacudiu a região na sexta-feira (5).

Foto: Munehiro Yamaoka / AP

Pelo menos dez dos mortos são estudantes do centro cingapurense de educação Keratong Intenational School, de acordo com o jornal local "The Star", embora as autoridades ainda precisem informar as identidades de 17 mortos. Os dois corpos recuperados na sexta-feira foram identificados como um estudante cingapurense de 12 anos e um guia malaio de 30. Os corpos resgatados são levados ao necrotério do hospital Queen Elizabeth em Kota Kinabalu, a capital do estado malaio de Sabah.

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O terremoto sacudiu a região na sexta-feira, quando cerca de 200 pessoas escalavam ou desciam a montanha de 4.095 metros de altura sobre o nível do mar. O tremor se prolongou durante um minuto e causou deslizamentos de rochas, avalanches e a derrubada de dois pequenos montes batizados como "as orelhas do burro", onde se pratica a escalada.

O terremoto também causou graves danos em três hoteis e albergues, na cidade de Ranu, além de danos menores em um banco, um hospital, um colégio, uma delegacia, uma mesquita e várias casas.

O Serviço Geológico dos Estados Unidos, que registra a atividade sísmica mundial, localizou o hipocentro a 10 quilômetros de profundidade e 19 quilômetros ao noroeste da cidade de Ranau, de 94.000 moradores. Outro sismo de 4,5 graus de magnitude sacudiu a mesma região neste sábado, com hipocentro a 10 quilômetros de profundidade e seis quilômetros ao oeste de Ranau, cidade a partir da qual se acessa o pico, de acordo com a mesma fonte.

O Kinabalu é o monte mais alto de Bornéu e domina o parque natural do mesmo nome, considerado centro de diversidade botânica do Sudeste Asiático pela Unesco.

EFE   
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