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Ásia

Sobe para 14 o número de mortos por passagem do tufão Melor pelas Filipinas

17 dez 2015 - 04h11
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Pelo menos 14 pessoas morreram após a passagem do tufão Melor pelo centro das Filipinas, que trouxe ventos de até 185 km/h e fortes chuvas durante dois dias, causando grandes prejuízos na região.

O Conselho de Gestão e Redução do Risco de Desastres do país anunciou nesta quinta-feira em seu último relatório que oito pessoas morreram e 12 ficaram feridas.

No entanto, as autoridades locais das províncias atingidas afirmaram em diferentes entrevistas com a imprensa local que mais seis pessoas tinham morrido nas inundações e enchentes causadas pelo tufão.

O ciclone perdeu força hoje e foi rebaixado para tempestade tropical. O sistema se encontra a 75 quilômetros do litoral nordeste das Filipinas, mas duas províncias continuam em estado de alerta pela possibilidade de chuvas que poderiam causar novas inundações e deslizamentos de terra na região norte do país.

O tufão Melor, chamado de "Nona" pelas autoridades filipinas, causou prejuízos consideráveis em residências, infraestrutura e plantações.

Segundo o Conselho de Gestão e Redução do Risco de Desastres, 109 mil casas foram danificadas e 12 mil famílias (cerca de 60 mil pessoas) continuam em abrigos.

Além disso, duas cidades e 38 municípios das regiões atingidas ainda estão sem eletricidade e várias regiões de Samar do Norte, Sorsogon, Masbate, Romblon e Mindoro continuam debaixo d'água, segundo as autoridades locais.

Até o momento, calcula-se que, no total, o tufão causou danos em infraestrutura e no setor agrícola no valor de 320 milhões de pesos filipinos (US$ 6,7 milhões).

Enquanto a região central das Filipinas tenta se recuperar de Melor, o sul do país se prepara para a chegada do ciclone tropical Onyok, que se aproxima da região de Mindanao com ventos constantes de 55 km/h.

A Agência Meteorológica das Filipinas (Pagasa) espera que Onyok toque terra amanhã e também traga fortes chuvas.

Entre 15 e 20 tufões passam todos os anos pelas Filipinas durante a temporada de chuvas, que começa geralmente em junho e termina em novembro.

EFE   
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