PUBLICIDADE

Ásia

Explosão de gás em mina deixa 13 mortos na China

14 ago 2015 - 03h57
(atualizado em 15/8/2015 às 09h50)
Compartilhar
Exibir comentários
Imagem aérea da explosão de rochas que abalou cidade portuária chinesa de Tianjin
Imagem aérea da explosão de rochas que abalou cidade portuária chinesa de Tianjin
Foto: EFE

Sobe para 13 o número de trabalhadores mortos em uma explosão de gás ocorrida há três dias em uma mina de carvão da província de Guizhou, no centro-sul da China, informaram as autoridades locais através da agência oficial "Xinhua". As equipes de resgate encontraram outros três corpos de trabalhadores que estavam desaparecidos e anunciaram o fim dos trabalhos de busca.

Outros cinco mineiros ficaram feridos nesta explosão, da qual ainda se investigam as causas, que aconteceu em um poço da cidade de Louxia, na comarca de Puan, no qual trabalhavam 56 pessoas.

As minas chinesas, especialmente a

s dedicadas à extração do carvão (principal fonte de energia da segunda economia mundial), registram a cada ano dezenas de acidentes que custaram a vida de milhares de pessoas.

No entanto, as autoridades nacionais de segurança laboral garantem ter conseguido reduzir o número de mortes anuais no setor de cerca de 7 mil em 2002 (o pior ano para a China por número de vítimas) para 931 em 2014.

Sobre a explosão

O acidente ocorreu por volta das 19h50 (horário local, 8h50 de Brasília) em um poço da cidade de Louxia, na comarca de Puan na quarta-feira, 12 de agosto. As equipes de resgate trabalharam na área por três dias para recuperar os corpos. As causas do acidente, ainda não foram confirmadas.

A cada ano centenas de trabalhadores morrem nas minas chinesas, especialmente nas dedicadas à extração de carvão, a principal fonte de energia da segunda maior economia mundial.

A falta de medidas de segurança em alguns poços e a superprodução são em algumas ocasiões fatores-chave destes acidentes, que o governo chinês tenta reduzir ano após ano com o fechamento das instalações mais perigosas e a introdução de maiores medidas de prevenção.

EFE   
Compartilhar
Publicidade
Publicidade