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Ásia

Seul: Coreia do Norte pode ampliar testes em caso de sanções

O teste nuclear realizado nesta terça é o 3º da história norte-coreana

12 fev 2013 - 12h19
(atualizado às 12h46)
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<p>O presidente sul-coreano, Lee Myung-bak (centro), liderou&nbsp;uma reuni&atilde;o do Conselho Nacional de Seguran&ccedil;a da Coreia do Sul, em Seul, logo ap&oacute;s a not&iacute;cia do teste</p>
O presidente sul-coreano, Lee Myung-bak (centro), liderou uma reunião do Conselho Nacional de Segurança da Coreia do Sul, em Seul, logo após a notícia do teste
Foto: AP

Os serviços de inteligência da Coreia do Sul (NIS) advertiram que o regime norte-coreano poderia fazer um novo teste nuclear após o realizado nesta terça-feira. O NIS revelou à agência Yonhap que a Coreia do Norte poderia efetuar um novo teste nuclear se o Conselho de Segurança da ONU ampliar suas sanções após o teste atômico desta terça.

Durante uma reunião a portas fechadas no Parlamento de Seul, os serviços de inteligência explicaram que Pyongyang manterá seu objetivo de "avançar na tecnologia de diminuição das ogivas nucleares para mísseis balísticos". O NIS afirmou que o país comunista poderia estar preparando novas ações para demonstrar seu poder militar. 

Além disso, o porta-voz do Ministério da Defesa sul-coreano, Kim Min-seok, declarou que Seul "observa de perto a situação atual porque o Norte poderia realizar outros testes nucleares ou disparar mísseis". "A Coreia do Sul e Estados Unidos estão mobilizando todas as fontes de informação disponíveis para vigiar" a Coreia do Norte, disse o porta-voz de Defesa em entrevista coletiva.

A Coreia do Norte confirmou nesta terça-feira, através de sua agência de notícias estatal "KCNA", que realizou "com sucesso seu anunciado terceiro teste nuclear, depois dos realizadas em 2006 e 2009.

O novo teste nuclear norte-coreano, de uma potência de entre 6 e 7 quilotons, segundo estimativas do Ministério da Defesa do Sul, foi detectado ao meio-dia pelos países vizinhos ao provocar um tremor de cerca de 5 graus na escala Ritcher.

A Coreia do Norte tinha advertido no final de janeiro que realizaria este teste nuclear em resposta às sanções impostas ao país pelo Conselho de Segurança da ONU por seu recente lançamento de um foguete de longo alcance.

Tanto a Coreia do Sul como os EUA e a ONU expressaram sua condenação ao teste nuclear, que consideram uma grave "provocação", enquanto a China, tradicional aliada do regime, criticou a ação e o Conselho de Segurança da ONU se dispôs a realizar uma reunião de emergência.

EFE   
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