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Ásia

Rede de prostituição de menores que servia monges na Tailândia é desfeita

6 nov 2015 - 08h11
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A Polícia da Tailândia desmantelou uma rede de prostituição composta por meninas que oferecia serviços a monges budistas, militares de alta categoria e funcionários públicos, confirmaram nesta sexta-feira fontes da Polícia local.

A rede operava na cidade de Chiang Mai (norte) e se dedicava a aliciar adolescentes, a maioria de 13 anos, para trabalhar como prostitutas em bordéis da cidade.

Até o momento, foram detidos 12 suspeitos, todos agenciadores e clientes frequentes.

Entre os detidos estão o antigo abade de um mosteiro budista e um ex-oficial militar de alta categoria, segundo a imprensa local.

O comandante Veerachon Boontawee, responsável pelo departamento policial contra o tráfico de pessoas de Chiang Mai, não confirmou o número de detidos, embora tenha dito à Agência Efe por telefone que entre eles está o vice-reitor de uma universidade budista dessa cidade tailandesa, o qual se entregou há dois dias.

O professor universitário foi acusado de ter relações sexuais com pelo menos cinco meninas, todas de 13 anos, segundo o jornal local "Bangcoc Post".

A investigação começou no começo deste ano depois que uma adolescente dessa idade foi resgatada da indústria do sexo. Suas declarações levaram a Polícia até vários agenciadores e clientes frequentes.

Os detidos podem receber penas de até 20 anos de prisão por manter relações sexuais com menores.

As autoridades tailandesas detiveram durante 2014 222 pessoas por delitos relacionados com a prostituição forçada e de menores de idade.

A Tailândia é conhecida por seus "distritos vermelhos", regiões onde se concentram a prostituição e outros negócios relacionados com a indústria do sexo, em suas principais cidades e povoados de praia destinados ao turismo.

EFE   
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