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Ásia

Rebeldes filipinos islâmicos ameaçam decapitar refém alemão

O governo da Alemanha não entrou em contato com grupo anteriormente para negociar a libertação dos reféns

2 out 2014 - 11h58
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Dois alemães foram feitos reféns nas Filipinas e o grupo islâmico ameaça decapitar um deles no próximo dia 17
Dois alemães foram feitos reféns nas Filipinas e o grupo islâmico ameaça decapitar um deles no próximo dia 17
Foto: SITE INTELLIGENCE GROUP / AFP

Os rebeldes islamitas filipinos do grupo Abu Sayyaf ameaçaram nesta quinta-feira decapitar no próximo dia 17 de outubro um dos dois turistas alemães que mantêm como reféns, após o governo da Alemanha desconsiderar ultimato anterior, segundo o porta-voz Abu Rami, em declarações por telefone ao jornal local "The Star".

O grupo, que os Estados Unidos e as Filipinas vinculam ao Al-Qaeda, anunciou a princípio que decapitaria ambos os alemães antes do dia 10 de outubro se a Alemanha não retirasse o apoio à ofensiva dos EUA contra o Estado Islâmico no Iraque e Síria e se não recebesse US$ 5,6 milhões (quase R$ 14 milhões).

Rami explicou que a primeira ameaça foi "um aviso" e que esta última é séria: "não é nenhuma piada, porque nós não brincamos com a sharia (lei islâmica)".

Segundo o rebelde, o Governo da Alemanha não entrou em contato com eles para negociar a libertação dos reféns, o que considerou como "um insulto".

O novo ultimato do Abu Sayyaf veio depois que o Governo das Filipinas, que assegurou que não negociria com terroristas, enviou na terça-feira mais de 1.000 soldados para a ilha de Sulu, onde se acredita-se que os rebeldes estejam retendo os alemães.

EFE   
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