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Ásia

Pyongyang volta a condenar manobras militares da Coreia do Sul e EUA

16 mai 2013 - 01h04
(atualizado às 01h12)
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O regime norte-coreano voltou a condenar nesta quinta-feira as manobras militares perpetradas pela Coreia do Sul e Estados Unidos na península coreana, alegando que estes exercícios foram responsáveis pelo aumento da tensão na região nos últimos meses.

Em um editorial do jornal estatal Rodong, o governo norte-coreano atacou duramente as manobras navais conjuntas realizadas entre os dias 13 e 14 de maio pelos exércitos sul-coreano e americano no Mar do Leste (Mar do Japão), as quais contaram com a participação do porta-aviões de propulsão nuclear USS Nimitz, um dos maiores navios de guerra do mundo.

O regime considerou que esta situação "aumenta o risco" de um confronto na península, considerando as manobras como um ato de "assédio em massa" por parte dos Estados Unidos, que usam "o pretexto de realizar um 'teste'".

"Os exercícios navais de Key Resolve e Foal Eagle só podem ser vistos como parte de um amplo esforço para sufocar a República Popular Democrática de Coreia", prosseguiu o artigo.

O editorial do diário do Partido dos Trabalhadores ainda ressaltou que os exercícios militares realizados em março e abril foram os maiores desde o final da Guerra da Coreia (1950-1953), os quais, inclusive, também comportaram aviões com capacidade nuclear, o que gerou fortes condenações por parte de Pyongyang.

Após as sanções impostas pela ONU por ocasião de seu teste nuclear de fevereiro e em protesto por essas manobras conjuntas, Pyongyang realizou em março e abril uma dura e insistente campanha de ameaças bélicas contra Seul e Washington.

Na ocasião, o regime chegou a desdobrar plataformas móveis com mísseis de meio e curto alcance em sua costa oriental, enquanto o editorial de hoje advertiu que todos os mísseis balísticos intercontinentais norte-coreanos possuem as "coordenadas de seus alvos" em território americano.

EFE   
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