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Ásia

Presidente sul-coreana chama conduta de capitão de assassina

A chefe do Estado também prometeu achar todas as irregularidades que rodeiam o Sewol e obrigar os responsáveis a assumir responsabilidades "penais e civis"

21 abr 2014 - 02h09
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Os familiares das vítimas criticaram duramente a presidente e seu governo
Os familiares das vítimas criticaram duramente a presidente e seu governo
Foto: AP

A presidente da Coreia do Sul, Park Geun-hye, criticou nesta segunda-feira a decisão do capitão do naufragado navio Sewol de abandonar a embarcação deixando para trás os passageiros, e qualificou como um "ato de assassinato" sua atuação nos momentos-chave.

"A conduta do capitão e alguns membros da tripulação é incompreensível desde o bom senso e uma espécie de ato de assassinato que não pode nem deve ser tolerado", afirmou Park durante uma reunião com altos oficiais do governo cujo conteúdo foi divulgado pela agência local Yonhap.

A chefe do Estado também prometeu achar todas as irregularidades que rodeiam o Sewol e obrigar os responsáveis a assumir responsabilidades "penais e civis".

À margem de atacar o capitão, ao qual são atribuídas diversas decisões errôneas que podem ter elevado o número de vítimas, Park também reconheceu que houve sérios problemas com a resposta inicial do governo a esta tragédia humana que já soma mais de 300 mortos ou desaparecidos.

Os familiares das vítimas criticaram duramente a presidente e seu governo, ao qual acusam de não se esforçar o suficiente no resgate, tomar decisões errôneas que impediram salvar vidas e proporcionar informação incorreta.

EFE   
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