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Ásia

Líbano pede ao Hezbollah que não se envolva em lutas sectárias

24 mai 2013 - 11h07
(atualizado às 11h13)
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O presidente do Líbano, Michel Suleiman, pediu nesta sexta-feira ao grupo xiita Hezbollah para não se envolver em combates sectários e rejeitou que o Líbano pague "o preço para que outros consigam a democracia", em alusão à guerra na Síria.

"A Resistência (Hezbollah) travou combates no Líbano para defender uma causa nacional (guerra contra Israel) e sua imagem é mais importante que estar associada a combates sectários", disse Suleiman.

Em cerimônia do comando do Exército, Suleiman pediu ao Hezbollah que não se envolva "na discórdia (confessional) seja no Líbano ou em um país vizinho".

O chefe de Governo libanês se referiu assim aos combates na cidade síria de Al Quseir, na fronteira com o Líbano, onde a oposição síria denuncia que os milicianos do grupo xiita libanês lutam junto com o Exército de Bashar al Assad.

O conflito sírio aprofundou a divisão entre os libaneses, dos quais uma parte, liderados pelo Hezbollah, apoia o regime de Damasco, enquanto a outra respalda a revolta popular iniciada em meados de março de 2011.

EFE   
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