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Ásia

Preço de moradia sobe em julho na maioria das cidades chinesas

18 ago 2013 - 01h25
(atualizado às 01h45)
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O preço da moradia nas principais cidades chinesas, tanto de construções novas como de segunda mão, aumentou durante o mês de julho em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo informou neste domingo o Escritório Nacional de Estatísticas (NBS, na sigla em inglês) do gigante asiático.

Os dados da NBS mostram que, no caso das casas novas - se exclui imóveis de proteção oficial -, 69 das 70 cidades analisadas experimentaram uma alta dos preços, uma proporção igual à registrada em junho e maio e levemente superior à de abril (68 de 70).

O Governo chinês não divulgou um número nem uma porcentagem global de variação de preços para o conjunto do mercado imobiliário do país, mas constata somente as mudanças anualizadas e intermensais das 70 principais cidades.

Assim, as maiores altas anualizados foram registradas em Pequim, com 18,3%, seguido das duas principais cidades da província de Cantão (sul), a própria Cantão (17,4%) e Shenzhen, na fronteira com Hong Kong, com 17%.

Somente a cidade de Wenzhou, situada na província de Zhejiang (sul), registrou queda dos preços da moradia no último ano, de 2,6%.

Este é o sétimo mês consecutivo no qual sobe o preço da moradia na China, apesar das medidas impulsionadas pelo Executivo para esfriar o setor no mês de março.

Em comunicado, o diretor do NBS, Liu Jianwei, atribuiu as altas ao aumento do preço da terra e assegurou que "os preços dos imóveis estão aumentando em menor medida em comparação com meses anteriores".

Diante de tal crescimento, no começo de março o Conselho de Estado anunciou novas regras que afetam o mercado imobiliário do país, entre elas a criação de um tributo pago pelos vendedores e que representa até 20% dos lucros obtidos pela transação.

Por enquanto, no entanto, as medidas aplicadas não se traduziram em queda ou esfriamento claro do mercado imobiliário do país.

EFE   
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