Pelo Twitter, internautas avisam sobre novo tremor no Japão

Outro terremoto de magnitude 6 atingiu o Japão na tarde desta terça-feira (hora local). Embora o epicentro tenha sido em Shizuoka, a cerca de 120 km da capital, a população de Tóquio sentiu os abalos do tremor.

Pelo Twitter, internautas avisaram, por volta das 10h30 de Brasília, que estavam sentindo um novo terremoto. A jornalista Silvia Kikuchi (@silviakikuchi) alertou. "Terremoto de 6 graus em Fujinomiya (Shizuoka). Hotel perto da estação está com foco de incêndio. Usina nuclear de Hamaoka está em ordem. Shinkansen (trem bala) parado". Ela disse ainda que cerca de 20 mil lares estão sem luz na cidade.

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Márcio Lima (@Preda2005) também informou que a terra estava tremendo forte. Cristina Nishina (@CrisNishina) conta que sentiu três tremores em apenas 30 minutos. Carlos N. Ahagon (@BaBull8) escreveu sobre o terremoto e disse que vai procurar passagens para voltar ao Brasil ainda nessa semana.

"Chacoalhou forte agora. Mas, tranquilo...", descreveu o jornalista e produtor Roberto Maxwell (@robertomaxwell). Ele também avisou pelo Twitter que dois ônibus serão enviados para Fukushima e Sendai para buscar os brasileiros que quiserem deixar as cidades. Rogerio Mendes (@rogerinhojp) contou que estava trabalhando em uma fábrica em Shiga, localizada a cerca de 350 km do epicentro do terremoto, e também sentiu o abalo.

Terremoto e tsunami devastam Japão

Na sexta-feira, 11, o Japão foi devastado por um terremoto que, segundo o USGS, atingiu os 8,9 graus da escala Richter, gerando um tsunami que arrasou a costa nordeste nipônica. Fora os danos imediatos, o perigo atômico permanece o maior desafio. Diversos reatores foram afetados, e a situação é crítica em Fukushima, onde existe o temor de um desastre nuclear.

Juntos, o terremoto e o tsunami já deixaram mais de 3,3 mil mortos e dezenas de milhares de desaparecidos. Além disso, os prejuízos já passam dos US$ 170 bilhões. Em meio a constantes réplicas do terremoto, o Japão trabalha para garantir a segurança dos sobreviventes e, aos poucos, iniciar a reconstrução das áreas devastadas.