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Ásia

Para melhorar imagem do governo, China proíbe bailes de gala oficiais

13 ago 2013 - 13h55
(atualizado às 14h00)
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A China vai proibir as autoridades de darem bailes de gala em encontros oficiais, na mais recente medida do presidente Xi Jinping para combater a corrupção e melhorar a imagem do governo, disse a mídia estatal nesta terça-feira.

Todas as áreas do governo serão proibidas de usar seus fundos para organizar bailes, que geralmente contam com a presença celebridades, disse a agência estatal de notícias Xinhua citando uma circular do governo.

A Xinhua disse que as exibições grandiosas eram "extravagantes e esbanjadoras", e que tinham "prejudicado a imagem do Partido Comunista Chinês e do governo, provocando reclamações públicas".

Quem descumprir a proibição será punido, disse a Xinhua.

Grandes reuniões do governo e do partido da situação, como as das legislaturas provinciais, são frequentemente marcadas por shows de variedade que apresentam atores mirins e pessoas vestidas como felizes minorias étnicas.

A nova regra ecoa demandas similares que Xi fez a oficiais do partido desde que assumiu como chefe do partido em novembro passado. Ele fez da redução da extravagância e do desperdício um tema chave de sua administração, buscando amenizar a ira contra a corrupção e restaurar a fé no partido.

Xi disse para as autoridades pararem com a prática de fazer discursos absurdos e promover a bajulação, e proibiu álcool nas funções militares, enquanto tenta projetar uma imagem de homem do povo.

O partido, temeroso de qualquer coisa que possa diminuir seu poder, vem lutando para conter a ira popular contra uma onda de escândalos de corrupção, principalmente quando as autoridades são vistas abusando de seus postos para enriquecer.

Xi advertiu que a sobrevivência do partido está em risco e que o país pode enfrentar tumultos se a corrupção não for combatida.

Reuters Reuters - Esta publicação inclusive informação e dados são de propriedade intelectual de Reuters. Fica expresamente proibido seu uso ou de seu nome sem a prévia autorização de Reuters. Todos os direitos reservados.
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