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Ásia

Paquistão defende figura de Malala e diz que radicais não vencerão

10 nov 2012 - 06h55
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O Governo paquistanês defendeu neste sábado a figura da jovem ativista Malala Yusufzai, de 15 anos, atacada há um mês pela insurgência talibã, e ressaltou que o Paquistão não deixará que os radicais imponham suas ambições.

A adolescente levou um tiro na cabeça em 9 de outubro em um ataque dos talibãs no noroeste do Paquistão motivado por sua defesa da educação feminina.

"Malala Yusufzai é a cara do Paquistão moderado, moderno e plural", disse o primeiro-ministro do país asiático, Raja Pervaiz Ashraf, em comunicado emitido por ocasião do Dia de Malala, que é celebrado no mundo todo em homenagem à adolescente.

Ashraf ressaltou que "a efusiva simpatia para com Malala demonstra a determinação da sociedade paquistanesa em não permitir que uns poucos elementos radicais imponham suas ambições".

O líder acrescentou que a jovem, que se recupera dos ferimentos sofridos no Reino Unido, é "uma voz que defendeu a educação feminina", e assegurou que este é "um direito contemplado pela Constituição e ordenado pelas doutrinas islâmicas".

Aproveitando a ocasião, o Governo do país asiático lançou ontem um programa de quatro anos de duração para alfabetizar três milhões de crianças de localidades pobres.

EFE   
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