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Ásia

Objetos recuperados no Índico não pertencem ao voo MH370

Austrália explicou ser mais provável que estes objetos, recuperados no sábado por um navio chinês, sejam lixo ou artigos de pesca

30 mar 2014 - 03h16
(atualizado às 03h22)
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A Autoridade Australiana de Segurança Marítima (AMSA), que coordena as buscas pelo avião da Malaysia Airlines no Oceano Índico, confirmou neste domingo que os objetos recuperados em frente à costa da Austrália Ocidental não pertencem à aeronave desaparecida no último dia 8.

A AMSA explicou ser mais provável que estes objetos, recuperados no sábado por um navio chinês, sejam lixo ou artigos de pesca.

<a data-cke-saved-href="http://noticias.terra.com.br/mundo/quem-estava-a-bordo-do-voo-mh370/" href="http://noticias.terra.com.br/mundo/quem-estava-a-bordo-do-voo-mh370/">veja o infográfico</a>

A busca pelo avião da Malaysia Airlines, em uma área de 319 mil quilômetros quadrados, continuará hoje enquanto as condições meteorológicas permitirem, pois estão previstas chuvas leves e céu encoberto.

Na área já estão uma embarcação australiana e outros três navios da China. Outras seis embarcações devem chegar ao ponto para buscar e recuperar os objetos avistados pelos aviões há dois dias, informou a AMSA.

Outra embarcação australiana, Toowomba, partiu ontem de Perth e deve chegar em três dias à área, e o Ocean Shield, que leva um detector de caixas-pretas e um veículo submarino não-tripulado, sairá da capital da Austrália Ocidental.

O ex-chefe das Forças Armadas da Austrália, Angus Houston, dirigirá em Perth o Centro de Coordenação de Agências Conjuntas, criado recentemente para resgatar o avião, embora a Malásia continue a ser a responsável pela busca de acordo com as leis internacionais.

"Na medida em que nossas responsabilidades aumentam com o tempo, não há pessoa melhor que Angus para coordenar e se relacionar com a grande quantidade de países que participam desta busca", disse o primeiro-ministro australiano, Tony Abbott, em Sydney.

O voo MH370 decolou de Kuala Lumpur com 239 pessoas a bordo na madrugada de 8 de março com destino a Pequim e desapareceu dos radares civis da Malásia cerca de 40 minutos após a decolagem.

EFE   
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