PUBLICIDADE

Ásia

Obama homenageará vítimas da bomba nuclear em Hiroshima

25 mai 2016 - 13h33
Compartilhar
Exibir comentários

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou nesta quarta-feira que prestará homenagem a "todas as vítimas da Segunda Guerra Mundial" na histórica visita que fará na próxima sexta à cidade de Hiroshima, onde também irá defender "um mundo livre de armas nucleares".

Obama falou sobre sua passagem na cidade japonesa, que foi atacada com a bomba atômica por tropas americanas em 1945, no final do encontro com o primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, na véspera da reunião da cúpula do G7,realizada em Ise-Shima.

"Nossa visita a Hiroshima servirá para homenagear todos aqueles que perderam a vida na Segunda Guerra Mundial, e para reafirmar nossa visão compartilhada sobre um mundo livre das armas nucleares", disse Obama durante em entrevista coletiva.

A história de Hiroshima "nos lembra que a guerra implica sofrimento, e que sempre devemos fazer o possível para evitá-la", afirmou Obama, que será o primeiro presidente dos EUA no exercício do cargo a visitar oficialmente a cidade japonesa.

"No entanto, sou o presidente de uma nação que em algumas ocasiões é ameaçada por riscos reais, não imaginários, e é importante para nós atuar para garantir a proteção dos americanos", acrescentou.

Por sua vez, o primeiro-ministro japonês expressou seu desejo de que a visita a Hiroshima permita que "nunca mais se repita esta tragédia no Japão nem em nenhuma outra parte do mundo".

Abe acrescentou que por enquanto "não tem planejado viajar até o Havaí", ao ser questionado sobre a possibilidade de visitar em breve o porto de Pearl Harbour, alvo do ataque das tropas japonesas em dezembro de 1941, que levou a entrada dos EUA na Segunda Guerra.

Obama e Abe também discutiram sobre o recente assassinato de uma jovem japonesa supostamente cometido por um ex-militar americano empregado na base de Kadena, em Okinawa, no sul do Japão.

Ambos condenaram o fato, e Obama ofereceu "plena colaboração" das autoridades americanas "para avançar na investigação, garantir que se faça justiça e evitar que se repitam tragédias parecidas", garantiu.

EFE   
Compartilhar
Publicidade
Publicidade