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Ásia

Número de mortos em naufrágio nas Filipinas chega a 71

21 ago 2013 - 07h34
(atualizado às 08h16)
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As autoridades filipinas elevaram nesta quarta-feira para 71 o número de mortos no naufrágio de uma embarcação de passageiros que se chocou na sexta-feira passada com um navio mercante na região central do arquipélago.

As equipes de resgate perderam quase toda esperança de encontrar com vida as 49 pessoas que continuam desaparecidas desde o acidente ocorrido em águas da cidade de Talisay, na província de Cebu.

O Conselho Nacional de Gestão e Prevenção de Desastres já identificou 33 das vítimas.

O ferry, que viajava com cerca 870 pessoas a bordo e se dirigia ao porto de Talisay, demorou poucos minutos para afundar após colidir com a embarcação mercante, que ia em direção contrária. Os navios tiveram que manobrar para evitar um choque de frente.

As autoridades estão investigando as causas do acidente e os possíveis culpados, embora, segundo aponta o relatório preliminar, foi o navio mercante que se chocou com a parte traseira do ferry.

O cargueiro, que se dirigia à província de Davao, sofreu danos no casco, embora não tenha afundado e seus 36 tripulantes não ficaram feridos. Aproximadamente 750 passageiros da embarcação de passageiros foram resgatados.

Após o naufrágio, segui-se um desastre ambiental quando o combustível do ferry vazou, o que poluiu o mar de várias localidades de Cebu, popular por suas praias e zonas de mergulho.

A província declarou estado de calamidade, especialmente na cidade de Cordova, onde os pescadores temem por seu meio de vida.

A empresa proprietária da embarcação conta com um histórico de graves acidentes marítimos, incluído o naufrágio em 1987 de um barco que terminou com 4.317 pessoas mortas, o maior acidente da história da navegação comercial (no Titanic morreram 1.517 pessoas).

Dezenas de pessoas morrem a cada ano em acidentes no mar nas Filipinas, a maioria em naufrágios causados pelo mau tempo, descumprimento das normas de segurança, falta de manutenção ou sobrecarga das embarcações.

EFE   
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