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Ásia

Novo alerta de tsunami é acionado para costa leste do Japão

11 mar 2011 - 16h34
(atualizado às 17h57)
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A Agência Meteorológica do Japão emitiu nesta sexta-feira um novo alerta de tsunami para toda a costa leste do país, após o que foi declarado imediatamente em seguida ao terremoto de magnitude 8,9.

Usinas atômicas japonesas causam preocupação após tremor:

O novo alerta foi emitido às 3h20 (de sábado, pelo horário local; 15h20 de Brasília) e alertou para o "grande risco" de tsunami nas províncias de Iwate, Miyagi e Fukushima, as mais afetadas pelo terremoto, que deixou centenas de mortos e desaparecidos.

Um eventual tsunami nestas regiões poderia provocar ondas com mais de três metros. Já no sudeste do arquipélago o alerta é para ondas de até dois metros.

Além disso, um novo terremoto, de magnitude 6,6, foi registrado na província de Nagano (norte do país), com epicentro na cidade de Niigata.

Desde o devastador terremoto de grau 8,9, houve mais de 60 réplicas ainda nesta sexta-feira.

Pelo menos mil pessoas teriam morrido em decorrência do tremor e o posterior tsunami, segundo cálculos da agência estatal de notícias Kyodo.

Na cidade de Sendai, a cerca de 350 km ao norte de Tóquio, as autoridades informaram que foram encontrados mais de 200 corpos no litoral, enquanto a apuração oficial fala de 133 mortos e 531 desaparecidos.

Enquanto os trabalhos de busca continuam durante a madrugada (horário local) nas províncias do leste do país, o governo enviou uma equipe à usina nuclear de Fukushima, onde o terremoto causou problemas no sistema de ventilação.

Embora as autoridades tenham garantido que o tremor não provocou vazamentos, o nível de radioatividade no edifício que abriga a turbina de um reator aumentou, da mesma forma que a pressão.

O ministro de Economia, Banri Kaieda, afirmou que, pelo atual cenário, é possível que ocorram "pequenos vazamentos". Por precaução, cerca de 3 mil pessoas foram evacuadas dos arredores da usina.

O primeiro-ministro, Naoto Kan, deve visitar na manhã de sábado as regiões devastadas.

EFE   
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