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Ásia

Mulher acusada de bruxaria é decapitada no nordeste da Índia

Vítima foi acusada por uma curandeira de provocar a doença e a morte de dezenas de pessoas de um povoado; até o momento 17 pessoas foram presas

21 jul 2015 - 10h17
(atualizado às 12h56)
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Uma mulher foi despida e depois decapitada por uma multidão depois que uma curandeira a acusou de provocar a doença e morte de várias pessoas em um povo no nordeste da Índia, disse nesta terça-feira à Agência Efe uma fonte policial.

O linchamento da mulher, de 63 anos, ocorreu ontem na margem de um rio na cidade de Bhimajuli, no estado de Assam, indicou um superintendente da Polícia local, Manabendra Roy.

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A multidão, formada por cerca de 100 pessoas, foi supostamente instigada pela curandeira Encoraja Ronghangpia, que se encontra sob prisão domiciliar e não em uma prisão "porque tem um bebê de seis meses e problemas de vista", garantiu o agente.

A polícia deteve até o momento 17 pessoas envolvidas no linchamento, entre as quais há nove mulheres, detalhou Roy.

Segundo dados que recolhe o canal local "NDTV", nos últimos cinco anos foram assassinadas em Assam pelo menos 100 mulheres acusadas de bruxaria.

Os sacrifícios humanos e os linchamentos por bruxaria também ocorrem em outras áreas da Índia, apesar de vários governos regionais empreenderam campanhas de sensibilização.

Na semana passada seis membros de uma família, entre eles quatro menores, acusados de praticar bruxaria, foram assassinados a facadas em sua própria casa por aldeães de um povo do estado de Orissa, no leste da Índia.

Anatomia de um linchamento:
EFE   
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