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Ásia

Mortos por calor no Paquistão passam de 1.200

Grande parte das vítimas tem mais de 60 anos ou trabalha ao ar livre

28 jun 2015 - 10h41
(atualizado às 10h57)
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Voluntários enterram em um cemitério em Karachi os corpos de pessoas que morreram devido a onda de calor intenso no Paquistão
Voluntários enterram em um cemitério em Karachi os corpos de pessoas que morreram devido a onda de calor intenso no Paquistão
Foto: Reuters

Autoridades do Paquistão afirmaram neste sábado que ao menos 1.240 pessoas morreram por causa da onda de calor que atinge o sul do país desde a semana passada. O governo declarou estado de emergência e mobilizou o Exército na província de Sindh, localizada no sul, onde as temperaturas chegaram a 45 graus Celsius.

A maioria das vítimas do calor intenso é formada por pessoas com mais de 60 anos ou que trabalham ao ar livre. Mais de 65 mil pacientes foram tratados por causa de insolação por médicos em hospitais da capital da província de Sindh, Karachi, desde 20 de junho.

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O diretor de operações, Nazar Mohammad Bozdar, afirmou que 1.923 pacientes com males relacionados ao calor ainda estão sendo tratados. "O governo respondeu rapidamente tomando providências para o tratamento das pessoas com insolação e a situação está melhor agora", afirmou.

Onda de calor deixa mais de mil e duzentos mortos no Paquistão, com temperaturas que chegam a 45 graus Celsius
Onda de calor deixa mais de mil e duzentos mortos no Paquistão, com temperaturas que chegam a 45 graus Celsius
Foto: Twitter

Karachi, com 20 milhões de habitantes, é a cidade mais populosa do Paquistão. A região sofre com interrupção de energia elétrica e muitos moradores passam as noites ao ar livre. A onda de calor ocorre ao mesmo tempo do período sagrado do Ramadã, em que os fiéis muçulmanos realizam jejum entre o nascer e o pôr do sol.

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