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Ásia

Morre o ativista político birmanês U Win Tin aos 85 anos

O ativista foi internado no dia 12 de março no Hospital Geral de Yangun por problemas respiratórios

21 abr 2014 - 04h37
(atualizado às 04h37)
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Jornalista de profissão, Win Tin fundou em 1988, junto ao vencedor do prêmio nobel da paz Aung San Suu Kyi, o partido opositor Liga Nacional pela Democracia, e no ano seguinte foi detido e preso por suas atividades políticas
Jornalista de profissão, Win Tin fundou em 1988, junto ao vencedor do prêmio nobel da paz Aung San Suu Kyi, o partido opositor Liga Nacional pela Democracia, e no ano seguinte foi detido e preso por suas atividades políticas
Foto: EFE

O veterano ativista político birmanês U Win Tin, cofundador da Liga Nacional pela Democracia (LND), morreu nesta segunda-feira em Yangun aos 85 anos, após sofrer uma insuficiência renal, segundo meios de imprensa locais. O ativista foi internado no dia 12 de março no Hospital Geral de Yangun por problemas respiratórios.

Fontes hospitalares informaram na sexta-feira da situação crítica do político, que ia ser submetido a uma operação de alto risco para limpar seus rins que finalmente não pôde superar com sucesso, informou a emissora Democratic Voice of Burma.

Nascido em Pegu, região central do país, em 1929, Win Tin sofreu a repressão da Junta Militar que governou o país até 2011 ao passar mais de 19 anos na prisão por sua defesa em favor da democracia.

Jornalista de profissão, Win Tin fundou em 1988, junto ao vencedor do prêmio nobel da paz Aung San Suu Kyi, o partido opositor Liga Nacional pela Democracia, e no ano seguinte foi detido e preso por suas atividades políticas. Após uma anistia geral em setembro de 2008, Win Tin recuperou a liberdade e continuou seu trabalho à frente da LND para conseguir a transição rumo à democracia de Mianmar.

O trabalho do ativista em favor da democracia e dos direitos humanos foi reconhecido internacionalmente ao ser agraciado em 1998 com o Prêmio de Direitos Humanos da República Francesa e em 2001 com o Prêmio Mundial da Liberdade de Imprensa UNESCO-Guillermo Calo.

EFE   
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