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Ásia

Líder norte-coreano tomará 'medidas de Estado' contra sanções

27 jan 2013 - 01h19
(atualizado às 10h53)
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O líder norte-coreano, Kim Jong-un, tomará "importantes medidas de Estado" perante os "movimentos antiPyongyang" que, liderados pelos Estados Unidos, derivaram em novas sanções da ONU, informa neste domingo a agência estatal norte-coreana KCNA. Kim transmitiu a firme determinação para de tomar medidas durante uma reunião com funcionários a cargo da segurança estatal e de exteriores, informou a "KCNA", que não detalha a data desse encontro.

Kim Jong-un se reunirá com oficiais de defesa e segurança em data ainda definida para tratar da "grave situação criada"
Kim Jong-un se reunirá com oficiais de defesa e segurança em data ainda definida para tratar da "grave situação criada"
Foto: AP

O Conselho de Segurança da ONU aprovou na terça-feira passada uma resolução para reforçar as sanções contra a Coreia do Norte por causa do lançamento, em dezembro, de um foguete de longo alcance, o primeiro que conseguiu pôr em órbita um satélite norte-coreano. Pyongyang assegura que essa operação faz parte de seu programa de desenvolvimento espacial, mas o Conselho de Segurança a considerou uma violação de resoluções anteriores que proibiam o país comunista de desenvolver tecnologia de mísseis balísticos.

Após saber sobre as novas sanções, Coreia do Sul anunciou na quinta-feira sua intenção de realizar um novo teste nuclear e prosseguir com os lançamentos de foguetes de longo alcance. A informação publicada hoje pela KCNA, que não se refere abertamente a esse eventual teste atômico, assinala que na reunião de defesa o líder norte-coreano instruiu com "tarefas específicas" os oficiais perante a "grave situação criada".

A agência atribuiu esta situação "aos movimentos antinorte-coreanos das forças hostis, que arbitrariamente e de forma provocadora fabricaram a 'resolução' do Conselho de Segurança da ONU sobre o reforço de sanções". Tanto Washington como Seul acreditam que Pyongyang teria concluído os preparativos técnicos para realizar um novo teste nuclear na base de Punggye-ri, no nordeste do país comunista, e que ele poderia acontecer em questão de semanas ou dias.

EFE   
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