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Ásia

Líbano critica Israel na ONU após recente bombardeio

Israel bombardeou várias áreas do sul do Líbano como represália a um ataque do Hezbollah contra uma patrulha militar

31 jan 2015 - 13h41
(atualizado às 14h51)
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Líder do Hezbollah Nasrallah faz discurso a apoiadores. 30/01/2015.
Líder do Hezbollah Nasrallah faz discurso a apoiadores. 30/01/2015.
Foto: Khalil Hassan / Reuters

O Líbano apresentou uma queixa contra Israel no Conselho de Segurança da ONU por causa do bombardeio lançado pelo Exército israelense contra o seu território na última quinta-feira, informou neste sábado a emissora oficial Rádio Líbano

"O bombardeio constitui uma violação flagrante da soberania nacional, da Carta das Nações Unidas, das disposições do direito internacional e das resoluções do Conselho de Segurança da ONU", afirmou o governo libanês, fazendo referência ao acordo que pôs fim em 2006 à guerra entre Israel e o grupo xiita Hezbollah.

Israel bombardeou várias áreas do sul do Líbano como represália a um ataque do Hezbollah contra uma patrulha militar, no qual morreram dois soldados e outros sete ficaram feridos.

O grupo xiita afirmou posteriormente que seu ataque era uma resposta a outro lançado por Israel na parte síria das Colinas do Golã, no início do mês, matando seis membros do Hezbollah, que lutam no país ao lado das tropas do presidente Bashar al Assad.

O Líbano também exigiu que o Conselho de Segurança da ONU investigue a agressão contra membros de suas forças para o Líbano (Finul), que causou a morte de um soldado espanhol, e pediu que condene Israel por esse "ato repreensível".

Um porta-voz da ONU anunciou há dois dias que o órgão realizará uma investigação "apropriada e pontual" sobre a morte do capacete azul de nacionalidade espanhola no sul do Líbano.

Francisco Javier Soria Toledo morreu na quinta-feira, vítima do impacto de uma granada, em uma zona destinada às tropas da ONU no sul do Líbano, informou o ministro espanhol das Relações Exteriores, José Manuel García-Margallo.

Ontem, o presidente do Governo espanhol, Mariano Rajoy, e o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, concordaram em abrir uma investigação conjunta para esclarecer o ocorrido.

EFE   
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