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Ásia

China condena seita que diz que Jesus reencarnou como mulher

Membros da Igreja de Deus Todo-Poderoso, também conhecida como Raio Oriental, teriam matado uma mulher em um restaurante

26 jul 2015 - 11h53
(atualizado às 14h16)
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Seita na China considera que Jesus Cristo retornou à Terra tomando a forma de uma mulher chinesa chamada Yang Xiangbin
Seita na China considera que Jesus Cristo retornou à Terra tomando a forma de uma mulher chinesa chamada Yang Xiangbin
Foto: Evening Standard / Getty Images

Membros da Igreja de Deus Todo-Poderoso, uma seita que acredita que Jesus Cristo reencarnou recentemente em uma mulher da China, foram condenados neste fim de semana em dois julgamentos realizados contra este culto perseguido pelas autoridades comunistas, informou a agência oficial Xinhua.

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Em um dos processos, que terminou neste domingo em um tribunal da cidade de Zigui, foram ditadas penas de prisão de entre 18 meses e três anos para nove seguidores da seita, detidos em julho de 2014.

Outros cinco correligionários receberam no sábado penas de entre dois e três anos de prisão em outro julgamento realizado na província de Liaoning.

A Igreja de Deus Todo-Poderoso, também conhecida na China com o nome de Raio Oriental, é uma seita milenarista fundada nos anos 90 por Zhao Weishan que considera que Jesus Cristo retornou à Terra tomando a forma de uma mulher chinesa chamada Yang Xiangbin, em paradeiro desconhecido.

O grupo, com centenas de seguidores nos Estados Unidos, na China e em países do sudeste asiático, faz parte da lista de seitas consideradas perigosas e perseguidas por Pequim, especialmente desde o ano passado, quando supostos membros da seita mataram uma mulher em um restaurante e o incidente foi gravado por câmeras de segurança.

Dois desses agressores foram condenados à morte em outubro do ano passado.

Um total de 14 organizações religiosas são consideradas "cultos ilegais" na China, país que, por outro lado, é acusado por organizações internacionais de reprimir a liberdade religiosa de comunidades como a cristã, a muçulmana e a budista.

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EFE   
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