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Ásia

Japão tem onda de calor e temperaturas mais altas dos últimos 6 anos

10 ago 2013 - 08h25
(atualizado às 09h32)
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Crianças brincam em uma fonte em Kumagaya, perto de Tóquio, em um dia de calor de 40°C
Foto: AP

Uma forte onda de calor no Japão elevou as temperaturas para mais de 40°C neste sábado em vários pontos do país, as maiores registradas nos últimos seis anos, informou a Agência Japonesa de Meteorologia. Os termômetros chegaram a apontar marca a máxima de 40,7°C nas prefeituras de Kochi e Yamanashi, no oeste e no centro do país, enquanto em 290 pontos de observação situados por todo o arquipélago superaram os 35°C.

A máxima de hoje se situou muito perto da máxima histórica, marcada em 16 de agosto de 2007 na região de Saitama, ao norte de Tóquio, quando foram registrados 40,9°C. Em Tóquio, a temperatura ultrapassou os 37°C, enquanto a oeste da capital, na prefeitura de Yamanashi, chegou-se a 40,5°C.

O forte calor, que segundo os especialistas se deve à finalização antes do previsto da temporada de chuvas, fez com que tanto as redes de televisão quanto os jornais e inclusive os megafones das ruas advertissem a população sobre a necessidade de hidratação. Eles aconselham que as pessoas bebam 1,5 litro de água por dia e evitem sair à rua nos horários de maior temperatura.

Durante o mês de julho, quase 24 mil pessoas tiveram que ser hospitalizadas no Japão devido ao calor. Delas, 27 morreram, segundo dados da Agência Japonesa de Gestão de Incêndios e Desastres. Dos mortos, 48,2% foram idosos, enquanto as pessoas com idade entre 7 e 17 anos são 14,1%.

Do total de atendidos em julho, 644 chegaram em estado grave e tiveram que permanecer mais de três semanas no hospital, enquanto 8.093 puderam sair antes desse período. O dado representa o recorde histórico durante esse mês no país e a é o segundo maior número de hospitalizados devido ao calor. Em agosto de 2010, o número foi de 28.448 casos.

Por outro lado, na prefeitura de Akita (noroeste do país), as fortes chuvas causaram a morte de pelo menos três pessoas, enquanto outras duas permanecem desaparecidas após suas casas terem sido arrasadas pela água e a lama. Na área, que hoje permanece em alerta vermelho, caiu durante o dia de ontem até 270 milímetros de água, com momentos de até 88 milímetros por hora, o que gerou as graves enchentes.

EFE   
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