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Ásia

Japão vai participar de exercícios militares com EUA e Austrália

25 mai 2015 - 19h56
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O Japão vai se unir a um grande exercício militar entre Estados Unidos e Austrália pela primeira vez, num sinal de maiores laços de segurança entre os três países em meio a tensões com os chineses devido à construção de ilhas no Mar do Sul da China.

Primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe (esquerda), e o presidente norte-americano, Barack Obama, concedem entrevista coletiva na Casa Branca, em Washington, nos Estados Unidos, em abril. 28/04/2015
Primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe (esquerda), e o presidente norte-americano, Barack Obama, concedem entrevista coletiva na Casa Branca, em Washington, nos Estados Unidos, em abril. 28/04/2015
Foto: Kevin Lamarque / Reuters

Embora apenas 40 oficiais e soldados japoneses irão participar nos exercícios, que envolverão 30 mil soldados dos EUA e da Austrália, no começo de julho, especialistas dizem que a medida mostra como Washington quer fomentar a cooperação entre seus aliados militares na Ásia.

Os exercícios bianuais Talismã Sabre, que serão realizados na Austrália, vão envolver operações marítimas, movimentos anfíbios (água-terra), táticas de forças especiais e guerra urbana.

"Eu acho que os EUA estão tentando fazer com que seus aliados se engajem mais", disse Euan Graham, diretor do Programa Internacional de Segurança do Instituto Lowy, em Sidney.

"Há uma óbvia simetria entre o Japão como o suporte superior da aliança do Oeste do Pacífico e... a Austrália como o suporte ao sul."

Os três países disseram estar preocupados com a liberdade de movimentação pelos mares e pela via aérea no Mar do Sul da China, onde a China está criando sete ilhas artificiais no arquipélago de Spratly, um importante corredor de navegação.

(Reportagem adicional de Nobuhiro Kubo, em Tóquio)

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