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Ásia

Japão testa sistema de alarme por lançamento de foguete norte-coreano

5 fev 2016 - 02h46
(atualizado às 07h49)
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O Japão testou nesta sexta-feira seu sistema de alarme em todo o país diante da possibilidade de que tenha que utilizá-lo nas próximas semanas, depois que a Coreia do Norte anunciou o lançamento iminente de um satélite através de um foguete de longo alcance.

A agência japonesa dos bombeiros e de prevenção de desastres utilizou o serviço de alarmes de emergência J-Alert para enviar uma mensagem a diferentes autoridades locais por volta das 11h locais (0meia-noite de Brasília da quinta-feira), segundo informou a agência "Kyodo".

O J-Alert oferece alertas velozes do governo central para facilitar evacuações rápidas e outras ações em caso de desastre.

O teste faz parte das medidas que o Japão está tomando para se preparar para o esperado lançamento norte-coreano.

Nesse sentido, o ministro das Relações Exteriores do Japão, Fumio Kishida, garantiu hoje que o governo está preparado, mas "seguirá exercendo sua influência" para reunir e analisar informações com o objetivo de "proteger a segurança das pessoas".

"O Japão também vai cooperar com a comunidade internacional para pedir à Coreia do Norte que aja com moderação", disse Kishida, em declarações divulgadas pela agência japonesa.

Por outro lado, o ministro da Defesa, Gen Nakatani, revelou que manteve hoje conversas de alto nível com seus colegas de Washington e Seul através de videoconferência, na qual trocaram informações sobre a situação.

Os três países estão realizando uma "colaboração estreita" para analisar as circunstâncias atuais, comentou Nakatani.

O regime liderado por Kim Jong-un comunicou a várias organizações internacionais na terça-feira o lançamento de um "satélite" entre os dias 8 e 25 de fevereiro.

O último lançamento desse tipo ocorreu em 2012, quando Pyongyang conseguiu colocar em órbita um satélite com seu foguete de longo alcance Unha-3, uma ação que a comunidade internacional considerou como parte de seu programa de desenvolvimento de mísseis balísticos intercontinentais e que deu origem a novas sanções da ONU.

EFE   
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