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Ásia

Indonésios terão de pagar R$ 190 para ter mais de uma esposa

No país, a poligamia é comum e o governo de Lombok tenta frear o costume

15 out 2014 - 13h47
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Na Indonésia, a poligamia é comum e o governo tenta frear casamentos
Na Indonésia, a poligamia é comum e o governo tenta frear casamentos
Foto: AFP

Os funcionários públicos de uma região da Indonésia terão de pagar US$ 80 (cerca de R$ 190) para ter mais de uma esposa, uma medida da administração local para lutar contra a poligamia.

Os funcionários do maior país muçulmano do mundo já têm de obter uma autorização por escrito de seus superiores para poder se casar com uma segunda mulher. Eles têm o direito de ter até quatro esposas, se houver consentimento por parte das mulheres, segundo as leis do Islã.

Mas em Lombok, uma ilha vizinha a Bali, os funcionários, além da autorização, devem pagar um milhão de rúpias (cerca de R$ 190) ao governo local, conforme a nova lei.

Os interessados devem pagar esta quantia para cada novo casamento depois do primeiro. Trata-se de uma soma elevada em um país onde o salário mínimo é de 2,5 milhões de rúpias (pouco mais de R$ 420).

A poligamia é legal na Indonésia, mas é pouco comum neste país onde a população é de 90% de muçulmanos.

ONGs de defesa dos direitos da mulher criticaram, no entanto, a nova lei, alegando que a poligamia se converteu numa fonte de rendas para o governo de Lombok, ao invés de proteger realmente as mulheres.

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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