PUBLICIDADE

Ásia

Imperador japonês deve sair do hospital; herdeiro aparece mais

24 nov 2011 - 11h47
(atualizado às 11h52)
Compartilhar

O imperador japonês, Akihito, que foi internado quase três semanas atrás com um resfriado, febre e sintomas de bronquite, receberá alta na tarde desta quinta-feira, disse a agência da Casa Imperial.

Akihito, que completará 78 anos em dezembro, havia recebido alta anteriormente para retornar ao seu palácio em 11 de novembro, mas estendeu sua internação no hospital da Universidade de Tóquio depois que sua tosse e febre pioraram.

No entanto, a agência de notícias Kyodo disse nesta quinta-feira que ele se recuperou.

Nas últimas semanas, o filho do imperador e príncipe herdeiro japonês, Naruhito, tem aparecido mais em público, algo raro em sua história, seja brindando com uma taça de vinho em um banquete de Estado ou conferindo discursos imperiais no lugar de Akihito, enquanto ele estava no hospital.

A proeminência de Naruhito enquanto seu pai se recupera do que autoridades dizem ser um caso brando de pneumonia mostrou um novo lado do príncipe culto e discreto que gosta de animais e de assistir às lutas de sumô com sua filha Aiko, de 9 anos.

Enquanto o imperador Akihito tinha um papel relativamente claro ao assumir o trono japonês, tentando curar as feridas de uma guerra travada na Ásia em nome de seu pai, o imperador Hirohito, seu filho Naruhito, de 51 anos, pode encontrar dificuldades em traçar um caminho próprio.

E pode ser que Naruhito tenha de interpretar seu papel em grande parte, por conta própria. Sua mulher, de 47 anos, a princesa herdeira Masako, sofreu de depressão por conta do estresse da vida palaciana e das expectativas não cumpridas de ter um herdeiro homem, e suas aparições em público têm sido esporádicas por quase oito anos.

O imperador Akihito assumiu o trono em janeiro de 1989, quando tinha 55 anos.

Reuters Reuters - Esta publicação inclusive informação e dados são de propriedade intelectual de Reuters. Fica expresamente proibido seu uso ou de seu nome sem a prévia autorização de Reuters. Todos os direitos reservados.
Compartilhar
Publicidade