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Ásia

Iêmen reforça controles nas ruas de Sana perante ameaça terrorista

6 ago 2013 - 10h13
(atualizado às 10h45)
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As autoridades iemenitas reforçaram nesta terça-feira as medidas de segurança nas ruas de Sana, onde os postos de controle aumentaram, após receber informações sobre ameaças terroristas contra a Embaixada dos EUA e outras estrangeiras.

Segundo a Agência Efe pôde constatar, já há um maior número de postos de controle na capital, sobretudo, na estrada que leva ao aeroporto, por onde nesta manhã havia veículos com placas diplomáticas americanas e britânicas.

Um avião militar dos EUA sobrevoou durante três horas a cidade, afirmaram fontes do aeroporto de Sana à Agência Efe, que explicaram que este aparelho tinha como missão vigiar a partida de duas aeronaves militares com americanos e britânicos.

As fontes não descartaram que os estrangeiros sejam levados ao Bahrein.

Por sua vez, uma fonte do Ministério iemenita das Relações Exteriores disse à Agência Efe que as autoridades tomaram as medidas necessárias para garantir a segurança, embora tenha qualificado de "exagerada" a medida de evacuar os cidadãos desses países.

Enquanto isso, a normalidade reina em diferentes pontos da capital, embora os registros tenham aumentado.

Os EUA pediram hoje que seus cidadãos abandonem o Iêmen "imediatamente", além de ordenar a saída do país do pessoal governamental não imprescindível devido a uma série de ameaças terroristas.

"Os cidadãos americanos que se encontram atualmente no Iêmen devem sair", indica uma nota divulgada no site do Departamento de Estado americano, na qual acrescenta que a possibilidade de ataques terroristas é elevada.

Por sua vez, o Reino Unido retirou de maneira temporária as pessoas de sua legação diplomática no estado árabe.

A decisão corresponde ao alerta de segurança dos EUA perante o temor de atentados da Al Qaeda no Oriente Médio e no norte da África quando o fim do mês de jejum muçulmano do Ramadã se aproxima.

Segundo informações publicadas nos EUA, a intercepção de várias mensagens nas quais os líder da Al Qaeda, Ayman al-Zawahiri, ordenava um ataque foi o que propiciou a decisão de fechar várias embaixadas americanas.

Al-Zawahiri, que lidera a organização desde a morte de Osama bin Laden em 2011, mencionou os ataques em várias mensagens eletrônicas dirigidos a Nasser al Wahishi, líder da Al Qaeda na Península Arábica, com base no Iêmen.

EFE   
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