Governo japonês pede calma para investigar explosão em usina nuclear
12 mar2011 - 06h58
(atualizado às 07h38)
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O Governo do Japão fez uma chamada à calma enquanto investiga as circunstâncias da explosão ocorrida neste sábado em uma usina nuclear de Fukushima que foi danificada pelo terremoto de sexta-feira e deixou quatro feridos. Em entrevista coletiva, o porta-voz do Governo, Yukio Edano, disse que, por enquanto, se desconhecem os detalhes do acidente, que aconteceu às 15h36 da hora local (3h36 de Brasília) quando uma equipe tentava esfriar um reator nuclear da usina número 1 de Fukushima.
Edano assumiu as altas registradas até o momento nos níveis de radiação na zona, segundo informou a agência Kyodo, antes de pedir que a população se mantenha tranquila. Cerca de 46 mil habitantes foram evacuadas na manhã deste sábado em um raio de dez quilômetros ao redor da usina, mas ainda restavam 800 pessoas no momento da explosão, segundo a emissora NHK.
Edano também anunciou que será ampliado de três para 10 Km o raio de evacuação da usina nuclear número 2, situada a uma dezena de quilômetros da primeira e também afetada pelo terremoto de sexta-feira. A explosão na central número 1 feriu quatro funcionários, que foram transferidos para um hospital da região e que, segundo a companhia elétrica TEPCO, operadora da usina, não sofreram ferimentos graves. A empresa também indicou que a explosão ocorreu quando se produzia uma réplica de um tremor anterior.
O terremoto de sexta-feira, de 8,9 graus na escala aberta de Richter, levou à paralisação das 11 usinas nucleares situadas nas áreas mais afetadas, como estabelecem as normas japonesas perante casos como este. Diante do fechamento das usinas, Edano fez o apelo para que a população economize eletricidade nos próximos dias para evitar cortes de energia.
11 de março - O americano Mark Fontes segura sua prancha enquanto espera pelas grandes ondas na península de Balboa, na Califórnia
Foto: AP
11 de março - Na fronteira entre os Estados Unidos e o México, homem observa as ondas no mar, em Tijuana
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11 de março - Dois homens observam as ondas durante o alerta de tsunami, em São Francisco, na Califórnia
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11 de março - Pescadores de Mazatlán, no México, removem seus barcos do mar devido ao alerta na costa do Pacífico
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11 de março - Na Indonésia, moradores aguardam fora de suas casas, em Manado, onde houve alerta de tsunami
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11 de março - Filipinos se refugiam em um ginásio de Albay durante o alerta de tsunami nas Filipinas
Foto: EFE
11 de março - O diretor do Instituto de Vulcanologia e Sismologia das Filipinas, Renato Solidum, aponta para mapa indicando o local do terremoto
Foto: AP
11 de março - A praia de Waikiki, no Havaí, é evacuada após o alerta de ondas gigantes
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11 de março - Mulher observa as ondas na praia de Waikiki, em Honolulu, no Havaí, que entrou em alerta para o risco de tsunami
Foto: AFP
11 de março - Marinheiros dão instruções a turistas após o governo emitir um alerta preventivo no Chile
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11 de março - Oficiais da Marinha chilena discutem medidas de prevenção para a chegada das ondas, na baía de Valparaiso
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11 de março - No Chile, pescadores recolhem seus barcos diante do alerta de ondas gigantes, em Talcahuano
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11 de março - O presidente do Equador, Rafael Correa, anuncia a evacuação das ilhas Galápagos e da costa equatoriana devido ao alerta de tsunami
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11 de março - P=Nos EUA, painel alerta para o risco de tsunami na autoestrada 17, que vai para Santa Cruz, na Califórnia
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11 de março - O chefe do Instituto de Defesa Civil do Peru, Luis Palomino, concede entrevista à imprensa e diz que o país tem apenas alerta preventivo
Foto: Agência Andina/Terra Peru / Reprodução
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11 de março - Turistas observam o pôr-do-sol no Pacífico, na praia de Waikiki, no Havaí
Foto: AP
11 de março - Banhistas tomam sol em área privada em Waikiki, no Havaí, depois da chegada das ondas
Foto: AP
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Foto: AFP
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Foto: AFP
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Foto: AFP
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Foto: EFE
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12 de março - Tsunami chegou mais fraco na América Latina, mas ainda assim causou estragos menores na cidade costeira de Santa Elena, no Equador