Filho caçula sucederá Kim Jong-Il, diz imprensa sul-coreana
A imprensa sul-coreana confirmou a informação sobre a sucessão no governo norte-coreano divulgada em janeiro. Kim Jong Un, o filho caçula de Kim Jong-Il, deve herdar o título do pai. Ontem, um dos generais mais próximos ao líder garantiu lealdade ao "seu sangue", reforçando a tese de que o filho irá sucedê-lo, segundo informa nesta terça o jornal The Times.
A agência de notícias sul-coreana Yonhap informou que o filho mais novo de Kim foi registrado como candidato às eleições para a Suprema Assembléia do Povo, em 8 de março. Seu registro demonstra que "está em plena marcha o processo de transmissão do poder na única dinastia comunista do mundo", diz a agência.
Os deputados do Parlamento norte-coreano não têm nenhum poder, porém o posto é simbolicamente importante, segundo afirmou um especialista do instituto privado Sejong em Seul. Os membros da elite têm um mandato na assembléia, além de outros postos. Os candidatos são escolhidos pelo Partido dos Trabalhadores e pelo próprio Kim.
A agência sul-coreana já havia informado com base em dados do serviço de inteligência que Kim, 67 anos, afirmou em 8 de janeiro em uma reunião que o filho o sucederia. A decisão foi tomada depois de Kim sumir por semanas ao longo do ano passado.
O serviço secreto sul-coreano afirma que o líder do norte sofreu um derrame em agosto do ano passado. Kim governa o país fechado ao mundo desde a morte de seu pai, "o presidente eterno" Kim Il Sung, em julho de 1994.
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