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Ásia

Fantasias de Halloween sobre MH370 e MH17 geram polêmica

No total, os dois acidentes aéreos somam 537 mortos de 19 países diferentes

3 nov 2014 - 16h00
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Fantasias de Halloween relacionadas aos desastres aéreos causaram polêmica
Fantasias de Halloween relacionadas aos desastres aéreos causaram polêmica
Foto: Daily Mail / Reprodução

A festa de Halloween deste ano colocou luz acerca da linha tênue entre o humor e a completa falta de sensibilidade: diversas pessoas foram fantasiadas de “pilotos zumbis”, “avião desaparecido” e “espíritos da tripulação” dos voos MH370 e MH17 – ambos da Malaysia Airlines - “piadas” que não foram bem aceitas por internautas que chamaram trajes de “insensíveis”. As informações são do Daily Mail.

Maria Elizabeth Nari, 18 anos, filha do piloto Andrew, que comandava o MH370, ainda sumido, criticou a falta de sensibilidade das pessoas. “[É como se] malaios fizessem brincadeiras sobre o atentado ao World Trade Center. Estas pessoas pensam que isto é engraçado, mas não é. Não é uma questão para humor e se eles pensam que isso é brincadeira, estão doentes”, afirmou.

Pessoas fizeram referências diversas aos acidentes em fantasias
Pessoas fizeram referências diversas aos acidentes em fantasias
Foto: Daily Mail / Reprodução

O presidente da União Nacional dos Trabalhadores de Voo da Malásia defendeu que tais fantasias deveriam ser censuradas por causar maus sentimentos nas pessoas que perderam  entes amados. “Ter uma fantasia de Halloween dos voos MH370 e MH17 não traz nenhuma mensagem positiva, pois é uma tragédia mundial envolvendo diversos países. Não acrescenta em nada e as famílias já sofreram o suficiente”, disse.

Nari lembrou que muitas famílias, de diversos países diferentes, estão sofrendo muito com perdas de entes queridos. Internautas também não aprovaram as roupas.

No total, os dois acidentes aéreos somam 537 mortos de 19 países diferentes. O voo MH370 está sumido desde o dia 8 de março deste ano – após sair de Kuala Lumpur em direção à China. Já o MH17 foi atingido por projéteis no espaço aéreo ucraniano, em 17 de julho, caindo no leste do país, que sofre conflitos entre separatistas pró-Rússia e o exército pró-ocidente há quase um ano. 

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Fonte: Terra
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