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Ásia

EUA não acreditam que Coreia do Norte possa miniaturizar bombas nucleares

20 mai 2015 - 15h38
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O governo dos Estados Unidos disse nesta quarta-feira que não acredita que a Coreia do Norte tenha capacidade para miniaturizar bombas nucleares, como acaba de afirmar o regime de Kim Jong-un e que lhe permitiria instalar em seus mísseis esse tipo de dispositivos.

"Nossa avaliação das capacidades nucleares da Coreia do Norte não mudou", garantiu Patrick Ventrell, um porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca em declaração enviada à Agência Efe.

No entanto, Ventrell assinalou que o regime norte-coreano está trabalhando "no desenvolvimento de uma série de mísseis de longo alcance, incluindo mísseis balísticos intercontinentais", que "eventualmente poderiam pôr em perigo" os EUA e seus aliados.

Por isso, o porta-voz afirmou que os EUA estão trabalhando para melhorar seus sistemas de defesa antimísseis e os da região.

Além disso, os EUA continuam colaborando com Coreia do Sul, China, Rússia e Japão, membros das conversas nucleares, para que a Coreia do Norte "volte a cumprir seus compromissos de não-proliferação", concluiu Ventrell.

A Comissão Nacional de Defesa da Coreia do Norte assegurou hoje que defenderá o país com ogivas nucleares suficientemente pequenas para serem inseridas em seus projéteis, segundo um comunicado divulgada pela agência de notícias norte-coreana "KCNA".

Além disso, essa entidade destacou que seus mísseis de curto, meio e longo alcance alcançaram "o mais alto nível de precisão e inteligência".

A Coreia do Norte realizou três testes de detonações nucleares desde 2006, mas até agora não demonstrou ser capaz de miniaturizar as bombas para instalá-las em projéteis.

EUA, Coreia do Sul, China, Rússia e Japão instaram a Coreia do Norte a renunciar a seu programa de desenvolvimento de armas nucleares, mas o regime insistiu em potencializá-lo, por considerar que representa sua maior garantia de defesa perante um hipotético ataque liderado por Washington.

Os testes nucleares realizados pela Coreia do Norte em 2006, 2009 e 2013 derivaram em fortes sanções do Conselho de Segurança da ONU.

EFE   
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