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Ásia

EUA condenam provocação da Coreia do Norte por testes nucleares

24 jan 2013 - 16h52
(atualizado às 17h01)
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O Governo dos Estados Unidos condenou nesta quinta-feira a "provocação desnecessária" da Coreia do Norte, após anunciar sua intenção de realizar um novo teste nuclear e provas balísticas de longo alcance, segundo o porta-voz, Jay Carney, que assegurou que Pyongyang só conseguirá "mais isolamento".

"As declarações da Coreia do Norte são uma provocação desnecessária e um teste (nuclear ou de mísseis) seria uma violação das resoluções das Nações Unidas", indicou Carney após o anúncio do regime de Kim Jong-un.

A poderosa Comissão Nacional de Defesa norte-coreana assegurou nesta quinta-feira que realizará em seu território um novo teste nuclear "de maior nível" e emoldurado em seu "luta" contra seu "inimigo" EUA, além de seguir seu programa de foguetes e mísseis de longo alcance.

"Mais provocações só aumentariam o isolamento de Pyongyang, enquanto seu enfoque contínuo em seus programas nuclear e de mísseis não fazem nada para ajudar o povo norte-coreano", declarou Carney.

A Coreia do Norte já realizou testes nucleares em 2006 e 2009 e conseguiu avanços importantes em sua tecnologia de mísseis com o lançamento em dezembro de um foguete, supostamente com fins científicos, que na terça-feira foi condenado pelo Conselho de Segurança da ONU.

Carney lembrou que o Conselho de Segurança tomou "ações significativas perante a possibilidade de novos lançamentos ou testes nucleares" e a última resolução de condenação, que, além disso, reafirma as sanções já impostas contra Pyongyang, é "uma forte mensagem da comunidade internacional".

Em sua opinião, a última resolução da ONU ajudará a impedir que a Coreia do Norte siga alimentando "seus programas de armas de destruição em massa" e assegurou que Washington tomará "medidas adicionais a este respeito", sem detalhar as mesmas.

O porta-voz assegurou que os EUA "atuarão de maneira consequente e julgarão a Coreia do Norte pelas ações que tomar", ao mesmo tempo em que lamentou que não tenha havido "uma mudança notável" no comportamento do regime desde a morte de Kim Jong-il no final de 2011 e a chegada ao poder de seu filho Kim Jong-un.

EFE   
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