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Ásia

Empresário Mamnoon Hussein é o novo presidente do Paquistão

30 jul 2013 - 08h22
(atualizado às 09h45)
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O Parlamento paquistanês elegeu nesta terça-feira o empresário Mamnoon Hussein como o novo presidente do Paquistão, o gigante muçulmano de 180 milhões de pessoas, vítima de ataques dos talibãs, anunciou a rede de televisão pública. O candidato da Liga Muçulmana (PML-N) sucederá Asif Ali Zardari, cujo mandato termina no dia 8 de outubro.

No Paquistão, o presidente é eleito por um comitê de membros do Parlamento nacional e de deputados das assembleias de quatro províncias. Cada província dispunha nesta eleição do mesmo número de votos, em uma tentativa de manter um equilíbrio mínimo em um país onde a metade da população vive em Punjab.

Esta eleição, prevista inicialmente para o dia 6 de agosto, foi adiantada para esta terça-feira pelo Tribunal Supremo, uma decisão criticada pelo Partido do Povo Paquistanês (PPP) do presidente Zardari.

Esta formação passou à oposição após a derrota sofrida nas legislativas de maio, conquistadas por ampla maioria pela Liga Muçulmana (PML-N) de Sharif. Frustrado pela decisão da Justiça, o PPP, atualmente a principal força da oposição, boicotou esta eleição que, matematicamente, não tinha nenhuma possibilidade de vencer.

Devido ao boicote do PPP, à renúncia de alguns candidatos e à rejeição de outras candidaturas, apenas dois aspirantes disputavam o cargo de presidente.

Mamnoon Hussein, um dos barões do PML-N que fez fortuna no setor têxtil e que foi brevemente governador da província de Sind em 1999, enfrentou Wajihudin Ahmed, um ex-juiz do Tribunal Supremo aposentado que defende o Tehreek-e-Insaf (PTI), o partido ascendente do ex-astro do críquete Imran Khan.

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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