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Ásia

Emissões de CO2 no Japão atingem segundo maior nível já registrado

14 abr 2015 - 08h18
(atualizado às 08h18)
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As emissões de gases causadores do efeito estufa no Japão subiram para o segundo maior nível já registrado no ano encerrado em março de 2014, mostraram dados revisados do governo nesta terça-feira, refletindo um aumento no uso de energia por carvão após o fechamento indefinido de usinas nucleares.

As emissões cresceram 1,2 por cento para 1,408 bilhão de toneladas métricas de dióxido de carbono (CO2) em comparação ao ano anterior, de acordo com os dados revisados publicados pelo Ministério do Meio Ambiente. Os dados representam um aumento de 0,8 por cento em relação a 2005 e de 10,8 por cento em relação a 1990.

O recorde de emissões foi registrado em 2007, com 1,412 bilhão de toneladas métricas, de acordo com os dados do governo.

Todos os 48 reatores nucleares japoneses estão fechados desde setembro de 2013, por conta de verificações de segurança rigorosas após o terremoto seguido de tsunami em março de 2011 que destruiu a usina de Fukushima, a nordeste de Tóquio.

A energia nuclear representava 26 por cento da geração de energia elétrica japonesa. Sua perda forçou o país a importar gás natural e carvão, aumentando as emissões de CO2.

O Japão, quinto maior emissor do mundo que em 2012 anunciou meta de cortar 3,8 por cento até 2020 em relação aos níveis de 2005, está considerando reduzir as emissões em cerca de 20 por cento até 2023, como contribuição para a cúpula mundial sobre mudanças climáticas em Paris, neste ano, disse a mídia japonesa na quinta-feira.

(Reportagem de Osamu Tsukimori)

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