Eleições terminam no Sri Lanka e candidato opositor não vota
Os colégios eleitorais fecharam nesta terça no Sri Lanka, onde o principal candidato da oposição à presidência do país, o ex-chefe do rxército Sarath Fonseka, não conseguiu depositar seu voto, informou a imprensa do país.
As urnas abertas para cerca de 14,1 milhões de eleitores fecharam às 16h local (8h30 de Brasília).
O próprio Fonseka, citado pela edição digital do jornal cingalês Daily Mirror, informou que não conseguiu votar, apesar de ter se registrado para isso em 2008, mas descartou a "falsa propaganda" de que isso o desqualifique como candidato.
"Estou totalmente qualificado, em virtude do artigo 13 da Constituição, para me apresentar às eleições presidenciais", disse Fonseka, segundo declarações divulgadas pela televisão.
As eleições de hoje eram as primeiras à presidência do Sri Lanka após o fim de 25 anos de guerra que terminou em 2009, com a derrota da guerrilha separatista tâmil.
Fonseka é o principal adversário do presidente, Mahinda Rajapaksa, neste pleito, ao qual concorreram outros 20 candidatos.
A participação nas áreas do sul do Sri Lanka, de maioria cingalesa, chegava perto de 60% às 14h30, calculou para a agência EFE o porta-voz do centro de observação eleitoral cingalês Paffrel, Rohana Hettiarachchi.
No entanto, segundo seus dados, a ida de eleitores nas áreas do norte, onde predomina a etnia tâmil, estava abaixo de 30% na mesma hora.
Durante a jornada eleitoral, houve "poucos incidentes menores e dois ou três de maior gravidade que tenham afetado o andamento do processo", disse Hettiarachchi.