O funeral do magnata sul-coreano Yoo Byung-eun, proprietário da companhia de navegação marítima dona do ferry Sewol, cujo naufrágio deixou 300 mortos, em sua maioria adolescentes, começou neste sábado sob rígidas medidas de segurança no complexo de um grupo religioso cristão ao qual pertencia.
Este homem de 73 era procurado pela polícia sul-coreana desde o naufrágio do ferry, já que foi acusado pelo Ministério Público de negligência criminosa pelo fato de a balsa não cumprir com as normas de segurança, assim como outros crimes investigados após a tragédia.
O cadáver em decomposição de Yoo foi encontrado no dia 12 de junho em uma cidade ao sul de Seul, mas só foi identificado um mês e meio depois, após os testes de DNA. Os especialistas forenses não puderam determinar a causa de sua morte. Yoo será enterrado no domingo.
Pessoas formam fila em forma de navio, em Ansan, na Coreia do Sul, para homenagear as vítimas do naufrágio da balsa Sewol, em que mais de 180 pessoas morreram
Foto: Reuters
Fila para entrar no memorial às vítimas do naufrágio da balsa Sewol, em Ansan, na Coreia do Sul; pessoas se alinham formando um navio para prestar homenagens
Foto: Reuters
Mulher pendura uma fita amarela na frente de um memorial improvisado no portão principal da escola Danwon, em Ansan, na Coreia do Sul, em homenagem às vítimas do naufrágio da balsa Sewol
Foto: AFP
Fitas amarelas homenageiam vítimas do naufrágio da balsa Sewol; mais de 300 dos 475 passageiros eram estudantes de ensino médio que participavam de uma excursão
Foto: AFP
Carro funerário com o corpo de uma vítima do naufrágio da balsa Sewol vai em direção à escola Danwon, em Ansan, na Coreia do Sul
Foto: AFP
Estudantes sul-coreanas leem mensagens postas em frente a um memorial improvisada no portão de entrada da escola Danwon
Foto: AFP
Pessoas em fila no memorial às vítimas do naufrágio da balsa Sewol
Foto: AFP
Homem coloca um retrato de uma vítima do naufrágio da balsa Sewol num altar no memorial em Ansan, na Coreia do Sul