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Ásia

Coreias iniciam 4ª debate por reabertura do complexo de Kaesong

17 jul 2013 - 00h07
(atualizado às 01h10)
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Representantes de governo das duas Coreias começaram nesta quarta-feira o quarto encontro em duas semanas para negociar a reabertura do complexo industrial de Kaesong, o único projeto conjunto vigente até a suspensão de suas operações no último mês de abril.

Representantes dos dois países apertam as mãos em reunião
Representantes dos dois países apertam as mãos em reunião
Foto: AP

A primeira reunião de hoje começou às 10h locais em Kaesong, cidade localizada no sudoeste da Coreia do Norte, a poucos quilômetros da fronteira com a vizinha do Sul, informou à Agência Efe uma porta-voz do Ministério da Unificação.

Três delegados do Norte e outros três do Sul realizarão uma série de rodadas de encontros ao longo do dia, cuja duração dependerá do desenvolvimento das conversas bilaterais.

As três últimas reuniões, que ocorreram entre os dias 6, 10 e 15 de julho, foram concluídas sem avanços, já que ambas as partes não conseguiram superar suas diferenças.

Tanto as autoridades do Norte quanto do Sul não apresentaram variações em suas posturas nessas três reuniões, um fato que fez com que, até o momento, o diálogo para buscar uma solução ao fechamento de Kaesong permanecesse estagnado.

A Coreia do Norte pede a normalização do complexo o mais rápido possível e como fator incondicional, enquanto o governo sul-coreano exige mecanismos de garantias para evitar uma nova paralisação e um fechamento unilateralmente. Neste aspecto, a Coreia do Sul quer que o projeto de Kaesong fique à margem da situação política e diplomática.

Além disso, na última reunião, o governo sul-coreano propôs a internacionalização do polígono industrial para abri-lo ao investimento estrangeiro, acreditando que, com isso, terão maiores garantias de seu funcionamento.

A Coreia do Norte retirou todos seus operários de Kaesong no último dia 9 de abril, em plena campanha de ameaças contra Seul e Washington, o que provocou o fechamento do complexo.

Na ocasião, 54 mil trabalhadores norte-coreanos fabricavam produtos para 123 empresas da Coreia do Sul no local, graças a um acordo alcançado durante a etapa de boas relações que ambos os vizinhos vivenciaram no início da última década.

EFE   
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