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Ásia

Coreia do Sul promete responder "com força" a novos ataques do Norte

21 ago 2015 - 00h44
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A Coreia do Sul comunicou nesta sexta-feira à Coreia do Norte que responderá qualquer provocação com força, depois que o regime de Kim Jong-un ameaçou empreender novas ações militares após a troca de artilharia de ontem.

O governo sul-coreano "responderá com força a qualquer tipo de ataque norte-coreano, e será a Coreia do Norte quem deve assumir toda a responsabilidade por este tipo de ações de represália", advertiram as forças armadas de Seul às de Pyongyang em mensagem divulgada à imprensa pelo Ministério da Defesa.

As forças armadas qualificaram os disparos norte-coreanos de ontem como "provocações graves e ilegais que violam o acordo de armistício" que pôs fim à Guerra da Coreia em 1953, segundo a mensagem enviada ao Estado-Maior do Exército Popular da Coreia do Norte.

Além disso, instaram Pyongyang a "renunciar totalmente a este tipo de ações imprudentes".

Os comandantes das forças armadas da Coreia do Sul realizaram hoje uma reunião de emergência presidida pelo ministro da Defesa, Han Min-koo, que também pediu aos militares para "reagir com firmeza" perante qualquer agressão da Coreia do Norte.

Por sua parte, as forças militares conjuntas da Coreia do Sul e dos Estados Unidos elevaram ao máximo seu estado de vigilância, informou a agência sul-coreana "Yonhap', sem oferecer mais detalhes.

Este episódio de tensão, um dos maiores nos últimos anos, explodiu na quinta-feira, quando o Exército Popular norte-coreano disparou artilharia contra a área onde se encontra a unidade militar sul-coreana de Yeoncheon na Zona Desmilitarizada, sem que se registrassem danos humanos ou materiais.

A Coreia do Sul respondeu com várias dezenas de projéteis rumo ao Norte e elevou ao máximo sua preparação militar perante a possibilidade de uma escalada do conflito.

Por sua parte, Pyongyang ameaçou de novo em efetuar ações militares se a Coreia do Sul não retirar os alto-falantes que emitem propaganda anti-norte-coreana na fronteira antes das 17h de sábado.

Além disso, o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, ordenou hoje às tropas norte-coreanas situadas na primeira linha da fronteira com o Sul que permaneçam prontas para o combate e declarou um "quase estado de guerra" com o país vizinho.

EFE   
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