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Ásia

Coreia do Sul pedirá sanções à Coreia do Norte por teste nuclear

6 jan 2016 - 04h44
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A Coreia do Sul assegurou nesta quarta-feira que cooperará com a comunidade internacional para impor novas sanções à Coreia do Norte e, ao mesmo tempo, elevou o nível de alerta de suas Forças Armadas depois que o regime de Kim Jong-un anunciou ter detonado uma bomba de hidrogênio.

Seul "condena energicamente a Coreia do Norte por realizar um quarto teste nuclear em uma clara violação das resoluções do Conselho de Segurança da ONU", declarou o Ministério das Relações Exteriores da Coreia do Sul em comunicado.

O governo sul-coreano também se comprometeu a cooperar lado a lado com os Estados Unidos e outros países para responder à ação norte-coreana de maneira adequada, entre elas ampliar as sanções que a ONU já impõe ao país por seus testes atômicos e de mísseis anteriores, segundo o comunicado.

A presidente da Coreia do Sul, Park Geun-hye, convocou uma reunião do Conselho Nacional de Segurança do país para analisar o fato e buscar medidas de resposta.

As Forças Armadas sul-coreanas, que mantêm uma aliança com as dos EUA para situações de contingência na península de Coreia, elevaram o nível de alerta das tropas e aumentaram o monitoramento do país vizinho após a detonação nuclear.

A explosão de hoje aconteceu às 9h locais (23h30 de Brasília da terça-feira) na base de testes nucleares de Punggye-ri, no condado de Kilju, província de Hamgyong do Norte, no nordeste do país, e produziu um terremoto de magnitude 5 na escala Ritcher.

A Coreia do Norte realizou nessa mesma base seus testes atômicos em 2006, 2009 e 2013, todos eles com explosivos nucleares convencionais, que lhe renderam fortes sanções econômicas do Conselho de Segurança da ONU.

O experimento de hoje é o primeiro com uma bomba de hidrogênio, conforme assegurou o regime da dinastia Kim. A potência da detonação de hoje seria muito superior aos testes anteriores, mas ainda não confirmação de que o país realmente testou a bomba H.

EFE   
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