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Ásia

Coreia do Norte responde a Obama que rejeita a desnuclearização

18 out 2015 - 01h20
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A Coreia do Norte rejeitou a oferta do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, para retornar à mesa de negociação quando escolher a desnuclearização, e pediu a Washington para assinar antes um tratado de paz, segundo comunicado de sua Chancelaria divulgado neste domingo.

Obama reiterou esta semana seu convite a Pyongyang para que retorne às negociações de seis lados (nas quais também participam Coreia do Sul, Japão, China e Rússia), estagnadas desde 2008, quando que o regime de Kim Jong-un mostrar um compromisso sério de desnuclearização como passo prévio.

O presidente americano lembrou também que até agora "não houve nenhuma indicação por parte dos norte-coreanos" nessa direção, algo que certifica hoje o comunicado da Chancelaria do país asiático.

O texto lembra que Pyongyang já debateu a desnuclearização e argumenta que "todo o debate foi inútil e, inclusive quando se fechou um acordo parcial, este não foi implementado", uma referência ao fracassado projeto para construir um reator de água leve em território norte-coreano com tecnologia e capital estrangeiro.

O regime considera que o fracasso deste acordo parcial responde "principalmente a que os Estados Unidos insistiram em sua política hostil em relação à República Democrática Popular de Coreia (nome oficial do país)".

"Se a guerra na península no estado atual de cessar-fogo for evitada é graças totalmente à dissuasão nuclear da RDPC", ressaltou o documento divulgado pela agência de notícias estatal "KCNA".

O regime norte-coreano também pediu a Washington para desprezar sua "política hostil" e, "antes de tudo", assinar um tratado de paz bilateral para substituir o atual armistício.

A guerra entre as duas Coreias entre 1950 e 1953 acabou com um cessar-fogo que assinaram, por um lado Pyongyang, e por outro Seul e a coalizão da ONU que apoiou o governo sul-coreano e foi liderada pelos Estados Unidos.

EFE   
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