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Ásia

Coreia do Norte lança dois mísseis curtos ao Mar do Japão

Os projéteis SRBMs, com uma categoria de 490 quilômetros, foram disparados entre as 6h30 e 6h41 hora local da cidade portuária de Nampo

1 mar 2015 - 21h50
(atualizado às 22h05)
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<p>O regime de Kim Jong-un considera as manobras da Coreia do Sul e dos Estados Unidos na região como "um teste de invasão" em seu país</p>
O regime de Kim Jong-un considera as manobras da Coreia do Sul e dos Estados Unidos na região como "um teste de invasão" em seu país
Foto: KCNA / Reuters

A Coreia do Norte lançou nesta segunda-feira (data local na região asiática) dois mísseis de curto alcance (do inglês short-range ballistic missile ou SRBM) ao Mar do Japão em resposta às manobras militares conjuntas que realizam Coreia do Sul e Estados Unidos, segundo informou o Ministério da Defesa sul-coreano.

Os projéteis SRBMs, com uma categoria de 490 quilômetros, foram disparados entre as 6h30 e 6h41 hora local (18h30-18h41 de Brasília) da cidade portuária de Nampo (oeste da Coreia do Norte), informou Seul em comunicado.

"O Exército sul-coreano permanece alerta para vigiar possíveis lançamentos adicionais, enquanto reforça suas posições de defesa", acrescentou o comunicado.

Provocações

As autoridades sul-coreanas consideram que os lançamentos "são provocações da Coreia do Norte em rejeição aos exercícios Key Resolve e Foal Eagle", em referência às manobras militares conjuntas anuais que Seul e Washington iniciaram na segunda-feira (local).

<p>Em 2014, sul-coreanos acompanharam pela televisão tensão com lançamento de mísseis da Coreia do Norte</p>
Em 2014, sul-coreanos acompanharam pela televisão tensão com lançamento de mísseis da Coreia do Norte
Foto: Ahn Young-joon / AP

Estes exercícios de grande escala, que acontecem até o dia 13 de março, consistem em simulações de combate para testar a coordenação das forças conjuntas e suas capacidades de defesa perante um eventual ataque norte-coreano.

O regime de Kim Jong-un, que censura de maneira taxativa a presença do Exército dos EUA no Sul e considera as manobras como "um teste de invasão" de seu país, já respondeu a estes no ano passado com duros comentários de censura e testes de mísseis.

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EFE   
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