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Ásia

Comunidade internacional se mobiliza para ajudar vítimas de terremoto no Nepal

25 abr 2015 - 16h12
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A mobilização internacional para ajudar as vítimas do terremoto que já deixou mais de 1.000 mortos neste sábado no Nepal se organiza rapidamente, embora as agências humanitárias ainda não tenham conseguido calcular exatamente as necessidades no local.

"Tratamos de avaliar a amplitude da catástrofe", disse à AFP um integrante da ONG Médicos do Mundo, que tem uma equipe no Nepal, mas que enfrenta dificuldades de acesso à área afetada, já que a maioria das telecomunicações foram interrompidas na região.

Voluntários e funcionários da Cruz Vermelha no Nepal ajudam a buscar eventuais sobreviventes e a atender os feridos, disse a organização em comunicado.

"O banco de sangue da Cruz Vermelha de Katmandu também abastece as instalações médicas da capital", afirmou, ressaltando que as reservas no país são "limitadas" e que será pedida a colaboração de seus escritórios em Kuala Lumpur e Dubai.

De acordo com testemunhas, o terremoto provocou a queda da torre histórica de Dharhara, uma das atrações turísticas da capital do país. Cerca de dez corpos foram retirados das ruínas, segundo um fotógrafo da AFP.

As comunicações, a eletricidade e a água corrente foram cortados, informou a ONG Oxfam, que "se prepara para fornecer água potável e artigos de primeira necessidade", segundo a sua diretora no Nepal, Cecilia Keizer.

A ONG francesa Ação contra Fome también afirmou que enviou às áreas afetadas equipes "para avaliar a amplitude dos danos e necessidades".

Esse terremoto, de magnitude 7,8, foi o que mais deixou vítimas no Nepal desde 1934, provocando reações imediatas de apoio internacional.

Os Estados Unidos anunciaram o envio de uma equipe de resgate e o desbloqueio de uma primeira parcela de um milhão de dólares para ajudar as vítimas, anunciou a agência americana de ajuda USAID.

A Noruega prometeu 30 milhões de coroas (3,5 milhões de euros) em ajuda humanitária, e ministro das Relações Exteriores, Borge Brende disse que o país "pode contribuir mais".

O presidente russo Vladimir Putin expressou suas "condolências" ao presidente do Nepal, Ram Baran Yadav, assim como o presidente chinês Xi Jinping, que avisou que pretende "oferecer assistência".

O ministro alemão das Relações Exteriores, Frank-Walter Steinmeier, se disse "comovido", e acrescentou que "a Alemanha está disposta a fazer tudo o que puder para oferecer ajuda nesses momentos difíceis".

O presidente François Hollande declarou que a França está disposta a "responder às demandas de apoio e assistência" que o Nepal apresentar.

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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