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Ásia

Carta de menino é vetada por pedir que presidente emagreça

O menino destacou que Xi Jinping não precisa ficar tão magro quanto Barack Obama, mas que podia ter como modelo o presidente russo, Vladimir Putin

18 dez 2014 - 13h29
(atualizado às 14h30)
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Xi Jinping realizou vários atos de "afabilidade" em seus dois anos de governo, que incluíram ir comer em um restaurante popular de Pequim a passear sem aviso prévio pela turística Rua de Nanluoguxiang
Xi Jinping realizou vários atos de "afabilidade" em seus dois anos de governo, que incluíram ir comer em um restaurante popular de Pequim a passear sem aviso prévio pela turística Rua de Nanluoguxiang
Foto: AFP

A carta de um menino chinês de nove anos para o presidente do país, Xi Jinping, na qual aborda as explorações espaciais, mas também o peso do governante, não recebeu aprovação da implacável censura da China, que a apagou da internet após ser publicada pela imprensa.

Segundo o jornal South China Morning Post, a carta era, na realidade, um trabalho escolar de Niu Ziru, aluno de uma escola primária da cidade de Zhengzhou.

Escrito à mão, o texto recomenda Xi Jinping a acelerar em mandar naves a Marte, já que Estados Unidos, Rússia, Índia e União Europeia "já estão fazendo planos para isso".

Depois de explicar seu ponto de vista, Niu diz que também podem falar de temas leves e recomenda que o presidente chinês perca peso, embora assinale que não precisa "ficar tão magro quanto (o presidente americano Barack) Obama", mas que podia ter como modelo o presidente russo, Vladimir Putin.

A carta nunca foi enviada ao presidente da China, mas chamou a atenção do pai que a publicou na internet, se popularizando na rede e chegando aos jornais. Foi quando a censura atuou, já que a informação foi apagada do periódico original que a publicou em seu site, assim como de outros veículos de comunicação que a reutilizaram, incluindo a agência oficial Xinhua.

Xi Jinping tentou se aproximar do povo, ao contrário de seu antecessor Hu Jintao, e realizou vários atos de "afabilidade" em seus dois anos de governo, que incluíram desde ir comer em um restaurante popular de Pequim a passear sem aviso prévio pela turística Rua de Nanluoguxiang, também na capital.

EFE   
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