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Ásia

Bombas no Paquistão deixam 3 mortos e 49 feridos

27 abr 2013 - 17h34
(atualizado às 17h38)
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A explosão de três bombas neste sábado matou três pessoas, incluindo uma menina, na cidade de Karachi, no Paquistão, a duas semanas de eleições legislativas históricas no país.

As três explosões, duas das quais visavam sedes de partidos políticos seculares e a terceira, na vizinhança de um mesquita xiita, acontece um dia depois que um carro-bomba explodiu num comício político na mesma cidade, matando dez pessoas.

"A primeira bomba, plantada perto do escritório do MQM (Movimento Muttahida Qaumi), na região da colônia de Qasba, matou uma pessoa e feriu outras 24", informou à AFP o policial local Zahid Hussain.

Ele disse que o escritório do MQM era o alvo, mas que não estava aberto no momento da explosão, e acrescentou que no segundo ataque uma granada de mão foi arremessada perto de uma mesquita xiita, ferindo 10 pessoas.

Na terceira explosão, que ocorreu durante reunião de campanha do candidato do Partido do Povo do Paquistão (PPP) na localidade de Lyari, duas pessoas morreram, entre elas uma menina de sete anos, e outras 15 ficaram feridas, informou o policial Muhammad Azim.

Segundo esta fonte, a bomba tinha sido plantada em uma motocicleta.

O cirurgião da polícia Aslam Pechuho também confirmou o número de vítimas dos três ataques.

O Movimento MQM e o Partido Nacional Awami (ANP), alvo de um ataque na sexta-feira, foram parceiros da coalizão do governo em fim de mandato chefiado pelo PPP, e têm recebido ameaças dos talibãs.

Na quinta, seis pessoas morreram e outras nove ficaram feridas em dois atentados também contra comitês de partidos políticos. Um dos alvos foi o (MQM).

Os atentados deste sábado não foram reivindicados, mas os talibãs paquistaneses ameaçam regularmente os partidos integrantes da coalizão governamental: PPP, Partido Nacional Awami e MQM.

Pela primeira vez na história do Paquistão, as eleições legislativas de 11 de maio permitirão a um governo civil suceder outro governo civil que cumpriu um mandato completo.

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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