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Ásia

Bombardeio contra casamento deixa pelo menos 131 mortos

28 set 2015 - 13h26
(atualizado às 13h45)
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Foto: Reprodução

Pelo menos 131 pessoas morreram e dezenas ficaram feridas nesta segunda-feira em um bombardeio da coalizão militar liderada pela Arábia Saudita contra um casamento na província de Taiz, no sudoeste do Iêmen, informou a agência oficial de notícias Saba, controlada pelo movimento rebelde dos houthis.

A fonte acrescentou que o saldo é ainda provisório e que todas as vítimas são civis, a maioria delas mulheres e menores. O Ministério do Interior iemenita, também sob o controle dos houthis, disse em comunicado que entre os mortos há pelo menos 70 mulheres.

A Saba detalhou que o ataque aconteceu na zona de Wahya, na região de Dabab, situada perto do porto de Al Maja, no litoral do Mar Vermelho. Além disso, a emissora garantiu que os serviços de resgate continuam o trabalho "em meio à grande dificuldade pela escassez de pessoal médico e combustível para as ambulâncias".

Segundo a imprensa local, o bombardeio tinha como alvo dois khaimas e uma concentração de veículos, que estavam perto do lugar onde ocorria o casamento. Por outro lado, a agência oficial de notícias iemenita Saba, que também é controlada pelo movimento dos houthis, informou que a coalizão árabe efetuou hoje mais de 30 bombardeios contra posições dos rebeldes e seus aliados na província petrolífera de Marib, no norte do Iêmen.

Os houthis e as forças leais ao ex-presidente iemenita Ali Abdullah Saleh tentam controlar as províncias de Marib e Taiz para se situar em uma posição mais forte visando futuras negociações com o governo do atual líder, Abdo Rabbo Mansour Hadi.

Foto: Reprodução

Ontem, pelo menos 28 civis morreram e outros 17 ficaram feridos em um bombardeio da coalizão árabe sobre uma população situada perto da fronteira iemenita com a Arábia Saudita, segundo Saba.

A coalizão liderada por Riad atua no Iêmen contra os houthis desde março, quando estes conseguiram expulsar Hadi da cidade de Áden, aonde o presidente retornou na semana passada após os progressos registrados no terreno por suas tropas, respaldadas pela aviação árabe.

EFE   
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